Chevron decide suspender suas operações no Brasil
A petroleira Chevron anunciou nesta quinta-feira (15) que fez um pedido à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para suspender temporariamente suas operações no Brasil. Segundo a companhia, a suspensão é necessária para fazer estudos geológicos e entender melhor o que aconteceu no vazamento de petróleo de novembro no ano passado.
Nesta quinta-feira (15), a empresa informou que identificou um novo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo a Chevron, uma mancha de petróleo foi detectada no dia 5 de março, mas a fonte do vazamento só foi encontrada no dia 13. A falha causou o vazamento de 5 litros de petróleo no oceano.
A notícia do vazamento acontece um dia após o presidente da Chevron dizer que queria voltar a operar na Bacia de Campos. Na quarta-feira, o presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, disse que espera retomar as operações de perfuração no Campo de Frade o quanto antes. “Nós gostaríamos de reiniciar o nosso processo de perfuração, mas isso vai ser uma decisão que a ANP e a Chevron vão tomar juntas. Do nosso ponto de vista, gostaríamos que isso acontecesse o mais cedo possível".
Na terça-feira (13), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu manter a decisão de proibir que a Chevron faça perfurações de poços na bacia - uma das medidas adotadas após o acidente de novembro. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que não estava convencida de que a empresa tinha condições de mitigar os impactos ambientais e perfurar no local com segurança. A ANP informou que autou a Chevron por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área".
O vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, começou no dia 7 de novembro de 2011, mas só foi comunicado às autoridades cinco dias depois. A estimativa da ANP é que o vazamento foi equivalente a um volume de 3 mil barris de petróleo. A área afetada é de cerca de 160 quilômetros quadrados.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o derramamento não é de grande porte, mas o caso foi agravado porque a companhia teria tentado enganar as autoridades e a opinião pública, ao divulgar versões que as vistorias indicam ser mentirosas. Um exemplo é a primeira versão da Chevron, de que o petróleo vazou por falha geológica, sem influência da atuação da petroleira. Já está comprovado pelo Ibama e pela ANP que problemas no poço originaram o derramamento do óleo no oceano.
A empresa foi inicialmente multada em R$ 50 milhões, e depois recebeu mais duas multas. Além disso, foi proibida de operar no campo ou explorar áreas do pré-sal.
Nesta quinta-feira (15), a empresa informou que identificou um novo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo a Chevron, uma mancha de petróleo foi detectada no dia 5 de março, mas a fonte do vazamento só foi encontrada no dia 13. A falha causou o vazamento de 5 litros de petróleo no oceano.
A notícia do vazamento acontece um dia após o presidente da Chevron dizer que queria voltar a operar na Bacia de Campos. Na quarta-feira, o presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, disse que espera retomar as operações de perfuração no Campo de Frade o quanto antes. “Nós gostaríamos de reiniciar o nosso processo de perfuração, mas isso vai ser uma decisão que a ANP e a Chevron vão tomar juntas. Do nosso ponto de vista, gostaríamos que isso acontecesse o mais cedo possível".
Na terça-feira (13), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu manter a decisão de proibir que a Chevron faça perfurações de poços na bacia - uma das medidas adotadas após o acidente de novembro. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que não estava convencida de que a empresa tinha condições de mitigar os impactos ambientais e perfurar no local com segurança. A ANP informou que autou a Chevron por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área".
O acidente
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o derramamento não é de grande porte, mas o caso foi agravado porque a companhia teria tentado enganar as autoridades e a opinião pública, ao divulgar versões que as vistorias indicam ser mentirosas. Um exemplo é a primeira versão da Chevron, de que o petróleo vazou por falha geológica, sem influência da atuação da petroleira. Já está comprovado pelo Ibama e pela ANP que problemas no poço originaram o derramamento do óleo no oceano.
A empresa foi inicialmente multada em R$ 50 milhões, e depois recebeu mais duas multas. Além disso, foi proibida de operar no campo ou explorar áreas do pré-sal.
Por Época