Líder do governo e vice da Câmara batem boca em plenário
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chingalia (PT-SP), e a
vice-presidente Rose de Freitas (PMDB-ES) bateram boca durante a sessão
do plenário nesta quinta-feira (29).
A discussão aconteceu após Rose de Freitas, que comandava a sessão, ameaçar colocar em votação um projeto que fala sobre a criação de estrutura permanente para as turmas recursais dos Juizados Especiais Federais e cria os respectivos cargos de Juízes Federais.
"A senhora pode ter o método que quiser, mas não queira usar da sua régua para dar a metragem para outros parlamentares. Desta cadeira Vossa Excelência só tem o direito de respeitar o Regimento. Se quiser entrar no debate, tem que descer dessa cadeira, que a senhora ocupa na condição de vice-presidente da Câmara, para fazermos o debate aqui", disse Chinaglia, que era contra a votação da urgência no dia de hoje.
O líder do governo, que foi relator do Orçamento no ano passado, argumentou que a criação de novas varas tem um custo para o país. "Eu tenho que agir com responsabilidade. Necessidades o Brasil tem várias, a começar pelos desempregados, seguindo pelo Bolsa Família, geração de empregos".
Rose então respondeu no mesmo tom. "Vossa Excelência faltou com respeito à sua colega, não à presidente que está sentada aqui em exercício. Cargos são passageiros. A honra não é, a dignidade não é"
Após o desentendimento, a urgência da proposta não foi votada, mas a vice-presidente se comprometeu a colocá-lo na pauta na semana que vem.
Na sessão de hoje, os deputados aprovaram três propostas que estabelecem seis novos cargos de juiz e cinco novas varas da Justiça do Trabalho em Mato Grosso, Alagoas e no Distrito Federal. Os projetos aprovados também criam 227 postos de provimento efetivo (190 de nível superior e 37 de nível médio), além de 21 cargos em comissão.
A discussão aconteceu após Rose de Freitas, que comandava a sessão, ameaçar colocar em votação um projeto que fala sobre a criação de estrutura permanente para as turmas recursais dos Juizados Especiais Federais e cria os respectivos cargos de Juízes Federais.
"A senhora pode ter o método que quiser, mas não queira usar da sua régua para dar a metragem para outros parlamentares. Desta cadeira Vossa Excelência só tem o direito de respeitar o Regimento. Se quiser entrar no debate, tem que descer dessa cadeira, que a senhora ocupa na condição de vice-presidente da Câmara, para fazermos o debate aqui", disse Chinaglia, que era contra a votação da urgência no dia de hoje.
O líder do governo, que foi relator do Orçamento no ano passado, argumentou que a criação de novas varas tem um custo para o país. "Eu tenho que agir com responsabilidade. Necessidades o Brasil tem várias, a começar pelos desempregados, seguindo pelo Bolsa Família, geração de empregos".
Rose então respondeu no mesmo tom. "Vossa Excelência faltou com respeito à sua colega, não à presidente que está sentada aqui em exercício. Cargos são passageiros. A honra não é, a dignidade não é"
Após o desentendimento, a urgência da proposta não foi votada, mas a vice-presidente se comprometeu a colocá-lo na pauta na semana que vem.
Na sessão de hoje, os deputados aprovaram três propostas que estabelecem seis novos cargos de juiz e cinco novas varas da Justiça do Trabalho em Mato Grosso, Alagoas e no Distrito Federal. Os projetos aprovados também criam 227 postos de provimento efetivo (190 de nível superior e 37 de nível médio), além de 21 cargos em comissão.
Por Folha