Smartphones Lumia 710 e 800, da Nokia, chegam nesta quinta
Os smartphones da série Lumia, da Nokia, chegam às lojas brasileiras na madrugada de quinta-feira. Disponíveis na Europa desde novembro, os modelos Lumia 710 e Lumia 800 tiveram 1 milhão de unidades vendidas em pouco mais de um mês no final do ano passado. Eles marcam a estreia do sistema Windows Phone, da Microsoft, nos aparelhos da Nokia.
Os dois aparelhos têm tela de 3,7 polegadas (ligeiramente maior que a do iPhone) e rodam o Windows Phone 7.5, conhecido como Mango. O Lumia 800, modelo mais avançado, é importado da Finlândia e custa 1.699 reais. O aparelho tem design elegante, com tela de vidro ligeiramente curvo nas bordas e traz câmera de 8 megapixels com flash de LED.
Já o Lumia 710, mais simples, é fabricado em Manaus e tem preço de tabela de 999 reais. “Sem fabricar no Brasil, não teríamos preço competitivo”, disse a EXAME.com Almir Luiz Narcizo, presidente da Nokia do Brasil. Segundo ele, a diferença nos impostos entre produzir em Manaus e importar é de 26%. Narcizo destaca que os dois modelos rodam a mesma versão do Windows e os mesmos aplicativos. “Eles oferecem a mesma experiência ao usuário”, diz.
O lançamento no Brasil vem acompanhado da maior campanha de marketing feita pela Nokia em seus 13 anos de atuação no país. As operadoras Vivo e TIM vão manter algumas das suas lojas abertas na noite de quarta-feira, para iniciar as vendas à meia-noite. A TIM divulgou que terá promoções de lançamento, como sorteio de consoles para jogos Xbox entre as pessoas que se cadastraram previamente para adquirir um dos smartphones.
Decadência?
A Nokia liderou o mercado mundial de smartphones durante anos. Mas a empresa demorou para reagir à chegada do iPhone e às mudanças no mercado nos últimos anos. No início de 2011, a empresa finlandesa anunciou que adotaria o Windows Phone, deixando sem segundo plano seu sistema operacional Symbian.
Mas os smartphones da Nokia com Windows demoraram para chegar. Com o Symbian já sem muitos atrativos para o consumidor, a empresa viu sua participação no mercado despencar no ano passado. Na metade do ano, ela perdeu a liderança do mercado para a Samsung. No final, foi ultrapassada também pela Apple, que se tornou a maior fabricante de telefones inteligentes no mundo.
Segundo o Gartner Group, as vendas de smartphones da Nokia caíram 8,7% entre o quarto trimestre de 2010 e o mesmo período de 2011. O sucesso da linha Lumia no final do ano não foi suficiente para reverter esse quadro. Uma das razões para isso é que esses aparelhos estavam à venda em poucos países. Neste ano, a empresa finlandesa foi, aos poucos, ampliando a área de comercialização. Hoje, a linha Lumia está disponível em 37 países.
Isso deve resultar em números melhores tanto para a Nokia como para o Windows. O Windows Phone é elogiado pela facilidade de uso e pela elegância. Ele conta com 65 mil aplicativos disponíveis. Mesmo assim, no último trimestre de 2011, sua participação no mercado foi de apenas 1,9% segundo o Gartner Group. No Brasil, os smartphones com Windows vinham sendo vendidos pela HTC e pela Samsung.
Diante desse quadro, a chegada da linha Lumia ao Brasil é vista com expectativa tanto pela Nokia como pela Microsoft, que vem incentivando o desenvolvimento de aplicativos para o Windows Phone no país. “Temos uma parceria com o Instituto de Pesquisas Eldorado, que oferece treinamento aos desenvolvedores”, diz Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil.
Mercado emergente
Em 2010, o Brasil era o sexto maior mercado do mundo para a Nokia. Em 2011, passou a ser o terceiro, atrás apenas da China e da Índia (no dia 28, a linha Lumia será lançada também na China). A empresa faturou 1,9 bilhão de euros no Brasil em 2011, valor 26% maior que o de 2010. Segundo Narcizo, a chegada ao Brasil demorou porque a Nokia precisou adequar a produção à demanda nos vários países em que os smartphones foram sendo lançados. “Começamos a treinar os vendedores das lojas em dezembro. Agora, todas elas já tem os novos modelos no estoque”, diz ele.
A Nokia já tem uma loja online com 15 milhões de músicas que podem ser compradas pelos usuários dos smartphones. Há artistas brasileiros nela, e eles correspondem a 70% das faixas baixadas no Brasil, diz Narcizo. No segundo trimestre, a empresa deve lançar, no país, uma linha de acessórios com a prestigiada marca Monster. “E teremos outras novidades em áudio e vídeo mais adiante”, adianta ele.
Os dois aparelhos têm tela de 3,7 polegadas (ligeiramente maior que a do iPhone) e rodam o Windows Phone 7.5, conhecido como Mango. O Lumia 800, modelo mais avançado, é importado da Finlândia e custa 1.699 reais. O aparelho tem design elegante, com tela de vidro ligeiramente curvo nas bordas e traz câmera de 8 megapixels com flash de LED.
Já o Lumia 710, mais simples, é fabricado em Manaus e tem preço de tabela de 999 reais. “Sem fabricar no Brasil, não teríamos preço competitivo”, disse a EXAME.com Almir Luiz Narcizo, presidente da Nokia do Brasil. Segundo ele, a diferença nos impostos entre produzir em Manaus e importar é de 26%. Narcizo destaca que os dois modelos rodam a mesma versão do Windows e os mesmos aplicativos. “Eles oferecem a mesma experiência ao usuário”, diz.
O lançamento no Brasil vem acompanhado da maior campanha de marketing feita pela Nokia em seus 13 anos de atuação no país. As operadoras Vivo e TIM vão manter algumas das suas lojas abertas na noite de quarta-feira, para iniciar as vendas à meia-noite. A TIM divulgou que terá promoções de lançamento, como sorteio de consoles para jogos Xbox entre as pessoas que se cadastraram previamente para adquirir um dos smartphones.
Decadência?
A Nokia liderou o mercado mundial de smartphones durante anos. Mas a empresa demorou para reagir à chegada do iPhone e às mudanças no mercado nos últimos anos. No início de 2011, a empresa finlandesa anunciou que adotaria o Windows Phone, deixando sem segundo plano seu sistema operacional Symbian.
Mas os smartphones da Nokia com Windows demoraram para chegar. Com o Symbian já sem muitos atrativos para o consumidor, a empresa viu sua participação no mercado despencar no ano passado. Na metade do ano, ela perdeu a liderança do mercado para a Samsung. No final, foi ultrapassada também pela Apple, que se tornou a maior fabricante de telefones inteligentes no mundo.
Segundo o Gartner Group, as vendas de smartphones da Nokia caíram 8,7% entre o quarto trimestre de 2010 e o mesmo período de 2011. O sucesso da linha Lumia no final do ano não foi suficiente para reverter esse quadro. Uma das razões para isso é que esses aparelhos estavam à venda em poucos países. Neste ano, a empresa finlandesa foi, aos poucos, ampliando a área de comercialização. Hoje, a linha Lumia está disponível em 37 países.
Isso deve resultar em números melhores tanto para a Nokia como para o Windows. O Windows Phone é elogiado pela facilidade de uso e pela elegância. Ele conta com 65 mil aplicativos disponíveis. Mesmo assim, no último trimestre de 2011, sua participação no mercado foi de apenas 1,9% segundo o Gartner Group. No Brasil, os smartphones com Windows vinham sendo vendidos pela HTC e pela Samsung.
Diante desse quadro, a chegada da linha Lumia ao Brasil é vista com expectativa tanto pela Nokia como pela Microsoft, que vem incentivando o desenvolvimento de aplicativos para o Windows Phone no país. “Temos uma parceria com o Instituto de Pesquisas Eldorado, que oferece treinamento aos desenvolvedores”, diz Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil.
Mercado emergente
Em 2010, o Brasil era o sexto maior mercado do mundo para a Nokia. Em 2011, passou a ser o terceiro, atrás apenas da China e da Índia (no dia 28, a linha Lumia será lançada também na China). A empresa faturou 1,9 bilhão de euros no Brasil em 2011, valor 26% maior que o de 2010. Segundo Narcizo, a chegada ao Brasil demorou porque a Nokia precisou adequar a produção à demanda nos vários países em que os smartphones foram sendo lançados. “Começamos a treinar os vendedores das lojas em dezembro. Agora, todas elas já tem os novos modelos no estoque”, diz ele.
A Nokia já tem uma loja online com 15 milhões de músicas que podem ser compradas pelos usuários dos smartphones. Há artistas brasileiros nela, e eles correspondem a 70% das faixas baixadas no Brasil, diz Narcizo. No segundo trimestre, a empresa deve lançar, no país, uma linha de acessórios com a prestigiada marca Monster. “E teremos outras novidades em áudio e vídeo mais adiante”, adianta ele.
Por Exame