Resistência à austeridade leva Grécia a nova eleição
Nas eleições de 6 de maio, nenhum partido teve votação suficiente para
ter maioria absoluta no Parlamento e indicar o novo primeiro-ministro,
abrindo margem para um período de negociações que se provou ineficaz. O
cenário deve se repetir na próxima votação. Até lá, o país terá um
governo interino, que deve ser decidido hoje.
Agora, em meio às incertezas causadas pela primeira eleição, a Grécia também tem que se preocupar com as reações da comunidade internacional, que passa a discutir abertamente a saída do país da zona do euro.
Ontem foi a vez de Cristine Lagarde, diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmar a uma televisão francesa que não se deve descartar a saída do país do bloco de 17 países que usam a moeda comum.
"Seria uma situação extremamente custosa e com grandes riscos, mas estamos obrigados a analisá-la de um ponto de vista técnico.
Pesquisas
As pesquisas de opinião indicam que o maior beneficiado pela realização de novas eleições é o partido Syriza (Coalizão da Esquerda Radical), que se declara contra o pacote de resgate assinado pela Grécia.
Na primeira votação, o Syriza alcançou inédito segundo lugar na preferência dos gregos, perdendo apenas para o Nova Democracia, de centro-direita, mas à frente do tradicional Pasok (Partido Socialista Pan-Helênico).
Os três partidos, de acordo com a Constituição grega, tentaram montar coalizões de governo, mas fracassaram na tarefa. Com isso, o presidente Karolos Papoulias liderou nos últimos três dias esforços para constituir um governo de "união nacional", mas anunciou ontem que não teve sucesso.
Agora, em meio às incertezas causadas pela primeira eleição, a Grécia também tem que se preocupar com as reações da comunidade internacional, que passa a discutir abertamente a saída do país da zona do euro.
Ontem foi a vez de Cristine Lagarde, diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmar a uma televisão francesa que não se deve descartar a saída do país do bloco de 17 países que usam a moeda comum.
"Seria uma situação extremamente custosa e com grandes riscos, mas estamos obrigados a analisá-la de um ponto de vista técnico.
Pesquisas
As pesquisas de opinião indicam que o maior beneficiado pela realização de novas eleições é o partido Syriza (Coalizão da Esquerda Radical), que se declara contra o pacote de resgate assinado pela Grécia.
Na primeira votação, o Syriza alcançou inédito segundo lugar na preferência dos gregos, perdendo apenas para o Nova Democracia, de centro-direita, mas à frente do tradicional Pasok (Partido Socialista Pan-Helênico).
Os três partidos, de acordo com a Constituição grega, tentaram montar coalizões de governo, mas fracassaram na tarefa. Com isso, o presidente Karolos Papoulias liderou nos últimos três dias esforços para constituir um governo de "união nacional", mas anunciou ontem que não teve sucesso.
Por Folha