Após recesso, CPI do Cachoeira coloca Agnelo e Perillo de volta à berlinda
Após uma semana sem trabalhos, devido à participação de parlamentares nas festas juninas do Nordeste e na
Rio+20, a
CPI do Cachoeira
ouvirá nessa semana o depoimento de nove convocados. Os
depoentes são pessoas ligadas aos governadores de Goiás, Marconi Perillo
(PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Amanhã, está marcado o depoimento de Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor de Perillo. De acordo com informações prestadas anteriormente à CPI, ele teria presenciado o pagamento referente à venda da casa do governador de Goiás.
O comprador, segundo as investigações da Polícia Federal, seria o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro deste ano sob suspeita de comandar uma rede criminosa que inclui jogos ilegais e a participação de políticos e empresários.
Para comprar a casa, Cachoeira e Perillo, segundo as investigações, utilizaram formas de encobrir o negócio, usando intermediários, como o ex-vereador Wladimir Garcêz e o empresário Walter Paulo Santiago.
Outro depoente da terça-feira é Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações. Localizada em um condomínio luxuoso de Goiânia, a casa foi registrada em um cartório em Trindade, no nome dessa empresa.
Está marcado também para amanhã o depoimento de Alexandre Milhomen, arquiteto que trabalhou na reforma da casa e que teria recebido de Cachoeira e de sua mulher o pagamento de R$ 30 mil pelo serviço.
Na quarta-feira, estão agendados os depoimentos de Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Perillo, e de Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador. Rincón é suspeito de ter recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira.
Na quinta-feira (28), estão marcados depoimentos de pessoas ligadas a Agnelo, entre elas Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal. A expectativa é que ele compareça mas que não fale, já que conseguiu no STF habeas corpus garantindo o direito de ficar em silêncio. Monteiro é citado nas gravações feitas pela PF e suspeito de ligação com o grupo de Cachoeira.
Além de Monteiro, devem falar à CPI na próxima quinta-feira o ex-assessor da Casa Militar do DF Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão, e o ex-subsecretário de Esportes do Distrito Federal, João Carlos Feitoza, conhecido como Zunga, suspeito de receber dinheiro do grupo de Cachoeira.
Amanhã, está marcado o depoimento de Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor de Perillo. De acordo com informações prestadas anteriormente à CPI, ele teria presenciado o pagamento referente à venda da casa do governador de Goiás.
O comprador, segundo as investigações da Polícia Federal, seria o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro deste ano sob suspeita de comandar uma rede criminosa que inclui jogos ilegais e a participação de políticos e empresários.
Para comprar a casa, Cachoeira e Perillo, segundo as investigações, utilizaram formas de encobrir o negócio, usando intermediários, como o ex-vereador Wladimir Garcêz e o empresário Walter Paulo Santiago.
Outro depoente da terça-feira é Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações. Localizada em um condomínio luxuoso de Goiânia, a casa foi registrada em um cartório em Trindade, no nome dessa empresa.
Está marcado também para amanhã o depoimento de Alexandre Milhomen, arquiteto que trabalhou na reforma da casa e que teria recebido de Cachoeira e de sua mulher o pagamento de R$ 30 mil pelo serviço.
Na quarta-feira, estão agendados os depoimentos de Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Perillo, e de Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador. Rincón é suspeito de ter recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira.
Eliane é acusada de repassar informações sobre operações
policiais aos investigados pelas operações Monte Carlo e Vegas. Ela foi
flagrada em conversas interceptadas pela Polícia Federal e seria uma das
integrantes do grupo que recebeu do contraventor telefones celulares
habulitados em Miami, nos EUA. Na primeira vez em que foi convocada, Eliane não compareceu e alegou problemas de saúde.
Também na quarta está marcado o depoimento de Luiz Carlos Bordoni. Radialista, ele disse, em uma entrevista, que recebeu dinheiro da empresa Alberto & Pantoja Construções,
investigada como parte do esquema de Cachoeira. O dinheiro, de acordo
com o radialista, referia-se ao pagamento de serviços prestados durante a
campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010.
Bordoni também detalhou que parte do pagamento
- R$ 45 mil - foi depositada na na conta de sua filha, Bruna Bordoni,
que já trabalhou no gabinete do senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO). A outra parte, de acordo com o radialista, foi paga pelo
próprio Perillo. O governador negou, no entanto, ter feito esse
pagamento.Na quinta-feira (28), estão marcados depoimentos de pessoas ligadas a Agnelo, entre elas Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal. A expectativa é que ele compareça mas que não fale, já que conseguiu no STF habeas corpus garantindo o direito de ficar em silêncio. Monteiro é citado nas gravações feitas pela PF e suspeito de ligação com o grupo de Cachoeira.
Além de Monteiro, devem falar à CPI na próxima quinta-feira o ex-assessor da Casa Militar do DF Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão, e o ex-subsecretário de Esportes do Distrito Federal, João Carlos Feitoza, conhecido como Zunga, suspeito de receber dinheiro do grupo de Cachoeira.
Por iG