PF prende ex-presidente da Valec em Goiânia
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira em Goiânia o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha. A prisão temporária é motivada por investigação por lavagem de dinheiro decorrente de superfaturamento das obras da Ferrovia Norte-Sul, em contrato firmado com a empresa Contran, na época em que Juquinha presidia a Valec (2003 a 2010). A Valec é uma empresa pública responsável pelas ferrovias do país, e está ligada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O Ministério Público Federal e a PF já apreenderam mais de R$ 60 milhões na operação, denominada "Trem Pagador". No ano passado, Juquinha foi um dos afastados do Ministério dos Transportes por denúncias de corrupção que resultaram na queda do ministro Alfredo Nascimento (PR-AM). A acusação é de que existia um esquema de superfaturamento de obras na pasta.
Também foram presos temporariamente a mulher de Juquinha e seus dois filhos. O MPF diz que se deparou com "vasto patrimônio imobiliário" em nome de Juquinha e, principalmente, sua mulher e seus filhos, ao fazer um levantamento patrimonial para entrar com ação de indisponibilidade de bens, para pedir a devolução de danos resultantes do superfaturamento das obras da Ferrovia Norte-Sul. Por isso, foi lançada a investigação por lavagem de dinheiro, iniciada em agosto de 2011.
Entre os bens localizados estão fazendas, lotes e casas em condomínios fechados, apartamentos e empresas que administravam esses bens. Segundo o MPF, o valor do patrimônio seria "absolutamente incompatível com sua condição [de Juquinha] de empregado público" e os familiares estariam sendo usados como "laranjas".
Quando candidato a deputado federal, em 1998, Juquinha declarou à Justiça Eleitoral ter patrimônio inferior a R$ 560 mil reais, segundo o MPF. Além das prisões temporárias, nove pessoas tiveram suas contas bancárias bloqueadas pela operação Trem Pagador, que busca localizar e apreender documentos e informações que possam revelar outros bens ainda não identificados.
O Ministério Público Federal e a PF já apreenderam mais de R$ 60 milhões na operação, denominada "Trem Pagador". No ano passado, Juquinha foi um dos afastados do Ministério dos Transportes por denúncias de corrupção que resultaram na queda do ministro Alfredo Nascimento (PR-AM). A acusação é de que existia um esquema de superfaturamento de obras na pasta.
Também foram presos temporariamente a mulher de Juquinha e seus dois filhos. O MPF diz que se deparou com "vasto patrimônio imobiliário" em nome de Juquinha e, principalmente, sua mulher e seus filhos, ao fazer um levantamento patrimonial para entrar com ação de indisponibilidade de bens, para pedir a devolução de danos resultantes do superfaturamento das obras da Ferrovia Norte-Sul. Por isso, foi lançada a investigação por lavagem de dinheiro, iniciada em agosto de 2011.
Entre os bens localizados estão fazendas, lotes e casas em condomínios fechados, apartamentos e empresas que administravam esses bens. Segundo o MPF, o valor do patrimônio seria "absolutamente incompatível com sua condição [de Juquinha] de empregado público" e os familiares estariam sendo usados como "laranjas".
Quando candidato a deputado federal, em 1998, Juquinha declarou à Justiça Eleitoral ter patrimônio inferior a R$ 560 mil reais, segundo o MPF. Além das prisões temporárias, nove pessoas tiveram suas contas bancárias bloqueadas pela operação Trem Pagador, que busca localizar e apreender documentos e informações que possam revelar outros bens ainda não identificados.
Por iG