PSDB anuncia Schneider como vice de Serra
O PSDB anunciou neste sábado (30) que o ex-secretário municipal de
Educação Alexandre Schneider, indicado pelo prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab (PSD), foi confirmado como vice na chapa à Prefeitura de
São Paulo com o ex-governador José Serra.
Schneider era do PSDB e deixou o partido em 2011, migrando para o PSD. Ele foi secretário municipal de Educação na gestão Kassab, entre 2006 e 2012. A decisão foi tomada após uma reunião durante esta madrugada entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e Serra, que também manteve conversas com Kassab (PSD) para tratar do assunto.
Além do nome do PSD, era cotado para o posto o ex-secretário estadual de Cultura Andrea Matarazzo (PSDB), defendido por grande parte dos tucanos na capital que queriam uma chapa puro-sangue.
O coordenador da campanha de Serra, Edson Aparecido (PSDB), também era especulado. O DEM, outro partido aliado de Serra na campanha, ofereceu ao ex-governador o nome do ex-secretário estadual de Desenvolvimento Social Rodrigo Garcia, que correu por fora na disputa.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o PSD de Kassab tem direito a uma fatia maior do tempo na propaganda eleitoral no rádio e na televisão, além da confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a legenda também receberá uma cota maior do Fundo Partidário, o prefeito ganhou força para indicar o vice. “Sem dúvida nenhuma, o tempo de TV fortaleceu a candidatura do Schneider [à vice]”, disse ao iG o presidente estadual do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias, na manhã deste sábado.
O vereador Floriano Pesaro (PSDB) minimizou o fato de Serra não optado por uma chapa puro-sangue e destacou a importância estratégica da escolha de Schneider. "Foi uma boa escolha. É uma pessoa preparada, que fez um excelente trabalho na área da educação. E esta será uma área estratégica do enfrentamento político que vamos fazer", afirmou, lembrando da experiência dos adversários Fernando Haddad (PT) no Ministério da Educação e Gabriel Chalita (PMDB) na secretaria estadual de Educação em São Paulo. "Quando você faz parte de uma coligação, vira um time só. Você forma uma coalisão de forças políticas para a vitória. O PSDB tem o candidato. E a segunda força majoritária é o PSD, que tem agora o vice."
O presidente da seção estadual do DEM no Estado, Jorge Tadeu Mudalen, também preferiu dar apoio ao vice de Serra. "Quem nos informou foi o senador Aloysio [Nunes Ferreira, do PSDB], que nos ligou por volta das 11h. Encaramos com a maior naturalidade. O que ele [Serra] definiu, a gente vai referendar. Nós o deixamos à vontade para decidir. Agora é fazer campanha e ganhar a eleição”, disse.
Na quarta-feira (28), pouco depois da confirmação de que a maioria dos ministros do STF concedeu ao PSD o direito a ter mais tempo de TV, Kassab disse em entrevista exclusiva ao iG que não pressionaria Serra pela indicação de Schneider. “Essa decisão da vice está delegada ao candidato Serra, que tem uma aliança com cinco partidos (PSD, DEM, PR e PV, além do PSDB). O PSD não vai se valer dessa decisão para fazer qualquer tipo de pressão. O Serra tomará a melhor decisão”, afirmou o prefeito na ocasião.
Com o tempo maior de TV a que o PSD terá direito, a coligação de Serra terá 7min42s ao todo no horário eleitoral gratuito – contra 7min30s do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, dono do segundo maior tempo na campanha.
Schneider era do PSDB e deixou o partido em 2011, migrando para o PSD. Ele foi secretário municipal de Educação na gestão Kassab, entre 2006 e 2012. A decisão foi tomada após uma reunião durante esta madrugada entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e Serra, que também manteve conversas com Kassab (PSD) para tratar do assunto.
Além do nome do PSD, era cotado para o posto o ex-secretário estadual de Cultura Andrea Matarazzo (PSDB), defendido por grande parte dos tucanos na capital que queriam uma chapa puro-sangue.
O coordenador da campanha de Serra, Edson Aparecido (PSDB), também era especulado. O DEM, outro partido aliado de Serra na campanha, ofereceu ao ex-governador o nome do ex-secretário estadual de Desenvolvimento Social Rodrigo Garcia, que correu por fora na disputa.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o PSD de Kassab tem direito a uma fatia maior do tempo na propaganda eleitoral no rádio e na televisão, além da confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a legenda também receberá uma cota maior do Fundo Partidário, o prefeito ganhou força para indicar o vice. “Sem dúvida nenhuma, o tempo de TV fortaleceu a candidatura do Schneider [à vice]”, disse ao iG o presidente estadual do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias, na manhã deste sábado.
O vereador Floriano Pesaro (PSDB) minimizou o fato de Serra não optado por uma chapa puro-sangue e destacou a importância estratégica da escolha de Schneider. "Foi uma boa escolha. É uma pessoa preparada, que fez um excelente trabalho na área da educação. E esta será uma área estratégica do enfrentamento político que vamos fazer", afirmou, lembrando da experiência dos adversários Fernando Haddad (PT) no Ministério da Educação e Gabriel Chalita (PMDB) na secretaria estadual de Educação em São Paulo. "Quando você faz parte de uma coligação, vira um time só. Você forma uma coalisão de forças políticas para a vitória. O PSDB tem o candidato. E a segunda força majoritária é o PSD, que tem agora o vice."
O presidente da seção estadual do DEM no Estado, Jorge Tadeu Mudalen, também preferiu dar apoio ao vice de Serra. "Quem nos informou foi o senador Aloysio [Nunes Ferreira, do PSDB], que nos ligou por volta das 11h. Encaramos com a maior naturalidade. O que ele [Serra] definiu, a gente vai referendar. Nós o deixamos à vontade para decidir. Agora é fazer campanha e ganhar a eleição”, disse.
Na quarta-feira (28), pouco depois da confirmação de que a maioria dos ministros do STF concedeu ao PSD o direito a ter mais tempo de TV, Kassab disse em entrevista exclusiva ao iG que não pressionaria Serra pela indicação de Schneider. “Essa decisão da vice está delegada ao candidato Serra, que tem uma aliança com cinco partidos (PSD, DEM, PR e PV, além do PSDB). O PSD não vai se valer dessa decisão para fazer qualquer tipo de pressão. O Serra tomará a melhor decisão”, afirmou o prefeito na ocasião.
Com o tempo maior de TV a que o PSD terá direito, a coligação de Serra terá 7min42s ao todo no horário eleitoral gratuito – contra 7min30s do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, dono do segundo maior tempo na campanha.
Por iG