Supremo barra investigação sobre ministro Guido Mantega
Uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) impediu o
início de um procedimento investigatório que chegou a ser instaurado na
semana passada pela Procuradoria da República do Distrito Federal para
apurar possível ato de improbidade do ministro da Fazenda, Guido
Mantega. Ele é acusado de ser sido omisso quanto a um suposto esquema de
corrupção comandado pelo ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe
Denucci.
A Advocacia Geral da União (AGU) ingressou com uma liminar no Supremo após o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, ter encaminhado a representação contra Mantega, impetrada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), à Procuradoria do DF. Apesar de ter foro privilegiado, Mantega seria investigado em primeira instância porque, segundo Gurgel, não havia a configuração de um crime.
A liminar foi concedida no dia 27 de março, mesmo dia em que o procurador da República no Distrito, Federal Júlio Carlos Schwonke de Castro Júnior, assinou o procedimento administrativo. Em nota oficial, a Procuradoria do DF informou que Júnior não tinha conhecimento da liminar do STF. A liminar do Supremo foi publicada dois dias após a sua expedição. “O fato é que não houve ainda um só ato que se traduzisse em investigação do Ministro Guido Mantega e, em cumprimento à liminar do Supremo Tribunal Federal, os autos retornarão ao gabinete do Procurador-Geral da República”, informou a Procuradoria do DF.
No início do ano, reportagem da Folha de São Paulo afirmou que Denucci recebeu U$$ 25 milhões de empresas fornecedoras da Casa da Moeda. Ele foi demitido após Mantega saber do teor da reportagem. Por meio de sua assessoria, o ministro informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
A Advocacia Geral da União (AGU) ingressou com uma liminar no Supremo após o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, ter encaminhado a representação contra Mantega, impetrada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), à Procuradoria do DF. Apesar de ter foro privilegiado, Mantega seria investigado em primeira instância porque, segundo Gurgel, não havia a configuração de um crime.
A liminar foi concedida no dia 27 de março, mesmo dia em que o procurador da República no Distrito, Federal Júlio Carlos Schwonke de Castro Júnior, assinou o procedimento administrativo. Em nota oficial, a Procuradoria do DF informou que Júnior não tinha conhecimento da liminar do STF. A liminar do Supremo foi publicada dois dias após a sua expedição. “O fato é que não houve ainda um só ato que se traduzisse em investigação do Ministro Guido Mantega e, em cumprimento à liminar do Supremo Tribunal Federal, os autos retornarão ao gabinete do Procurador-Geral da República”, informou a Procuradoria do DF.
No início do ano, reportagem da Folha de São Paulo afirmou que Denucci recebeu U$$ 25 milhões de empresas fornecedoras da Casa da Moeda. Ele foi demitido após Mantega saber do teor da reportagem. Por meio de sua assessoria, o ministro informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
Por iG