Ministério Público pede cassação da candidatura de Collor
O Ministério Público Eleitoral de Alagoas apresentou hoje um pedido cassação do registro da candidatura de Fernando Collor de Melo (PTB) ao governo do Estado e sua inelegibilidade por suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
A ação de investigação judicial feita pelo contra o candidato alega que a empresa de pesquisa Gape, que pertence à família de Collor, fraudou o levantamento eleitoral divulgado no dia 24 de agosto. A ação atinge também o vice na chapa, Galba Novaes (PRB).
A pesquisa mostrava que Collor tinha 38% das intenções de voto, enquanto a pesquisa Ibope, feita no mesmo período, dava 28% das citações ao petebista.
Após a divulgação dos resultados, o procurador regional eleitoral, Rodrigo Tenório, autor da ação, abriu inquérito para apurar a diferença entre os resultados das duas pesquisas. Segundo a apuração, o levantamento do Gape não representou fielmente o eleitorado alagoano na amostra pesquisada.
De acordo com a ação, o Gape aumentou a amostra de entrevistados que ganham até um salário mínimo, grupo em que Collor tem melhor resultado, em detrimento de outros grupos.
Por exemplo, de acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 23,24% da população de Arapiraca recebem até um salário mínimo. Na pesquisa Gape, esta parcela da população representava 76,32% dos entrevistados.
A ação deverá ser julgada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
A pesquisa Gape, assim como a do Ibope, foi encomendada pelo jornal "Gazeta de Alagoas", que tem Collor entre os sócios.
A reportagem não conseguiu falar com a assessoria do candidato. O advogado da coligação, Felipe Lins, disse que ele não havia sido notificado da ação.
A ação de investigação judicial feita pelo contra o candidato alega que a empresa de pesquisa Gape, que pertence à família de Collor, fraudou o levantamento eleitoral divulgado no dia 24 de agosto. A ação atinge também o vice na chapa, Galba Novaes (PRB).
A pesquisa mostrava que Collor tinha 38% das intenções de voto, enquanto a pesquisa Ibope, feita no mesmo período, dava 28% das citações ao petebista.
Após a divulgação dos resultados, o procurador regional eleitoral, Rodrigo Tenório, autor da ação, abriu inquérito para apurar a diferença entre os resultados das duas pesquisas. Segundo a apuração, o levantamento do Gape não representou fielmente o eleitorado alagoano na amostra pesquisada.
De acordo com a ação, o Gape aumentou a amostra de entrevistados que ganham até um salário mínimo, grupo em que Collor tem melhor resultado, em detrimento de outros grupos.
Por exemplo, de acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 23,24% da população de Arapiraca recebem até um salário mínimo. Na pesquisa Gape, esta parcela da população representava 76,32% dos entrevistados.
A ação deverá ser julgada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
A pesquisa Gape, assim como a do Ibope, foi encomendada pelo jornal "Gazeta de Alagoas", que tem Collor entre os sócios.
A reportagem não conseguiu falar com a assessoria do candidato. O advogado da coligação, Felipe Lins, disse que ele não havia sido notificado da ação.
Por Folha