Candidato do PV da Bahia declara apoio a Serra
Derrotado nas eleições deste ano, o candidato do PV ao governo da Bahia, Luiz Bassuma, declarou que vai apoiar José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial porque a petista Dilma Rousseff é "favorável ao aborto".
"Todo mundo sabe lá no PT que ela é a favor do aborto. O partido é a favor do aborto. Agora, por questões eleitoreiras, ela tenta enganar o povo. Quem defende descriminalização, defende o aborto. Quem defende a vida não aceita esse discurso", afirmou em entrevista à Folha.
Segundo ele, o apoio é pessoal, e não partidário. Com 253.523 votos (4% dos votos válidos), Bassuma ficou em quarto lugar na disputa vencida já em primeiro turno pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), reeleito com 4,1 milhões de votos (63,8% do total).
Bassuma era integrante do PT até setembro do ano passado, quando pediu desfiliação após ser suspenso por "militar" contra o aborto.
Ele disse ter ingressado no PV em razão do posicionamento da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, contra o aborto.
Espírita, o parlamentar foi suspenso por um ano por se posicionar de maneira "agressiva" contra uma resolução aprovada no 3º Congresso do PT, que defende a descriminalização do aborto.
Na época, em entrevista à Folha, Bassuma disse que "o PT rasgou seu estatuto, que estabelece no artigo 67 a liberdade de expressão religiosa, entre outras. O PV pode não ser contra o aborto, mas defende a liberdade de expressão".
Bassuma presidiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida Contra o Aborto --movimento integrado por 208 dos 513 deputados federais.
Ele é o autor de uma emenda que deu R$ 143 mil do FNC (Fundo Nacional da Cultura), administrado pelo Ministério da Cultura, para uma marcha antiaborto em Brasília, em agosto do ano passado. O ministério pede na Justiça a devolução dos recursos gastos.
"Todo mundo sabe lá no PT que ela é a favor do aborto. O partido é a favor do aborto. Agora, por questões eleitoreiras, ela tenta enganar o povo. Quem defende descriminalização, defende o aborto. Quem defende a vida não aceita esse discurso", afirmou em entrevista à Folha.
Segundo ele, o apoio é pessoal, e não partidário. Com 253.523 votos (4% dos votos válidos), Bassuma ficou em quarto lugar na disputa vencida já em primeiro turno pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), reeleito com 4,1 milhões de votos (63,8% do total).
Bassuma era integrante do PT até setembro do ano passado, quando pediu desfiliação após ser suspenso por "militar" contra o aborto.
Ele disse ter ingressado no PV em razão do posicionamento da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, contra o aborto.
Espírita, o parlamentar foi suspenso por um ano por se posicionar de maneira "agressiva" contra uma resolução aprovada no 3º Congresso do PT, que defende a descriminalização do aborto.
Na época, em entrevista à Folha, Bassuma disse que "o PT rasgou seu estatuto, que estabelece no artigo 67 a liberdade de expressão religiosa, entre outras. O PV pode não ser contra o aborto, mas defende a liberdade de expressão".
Bassuma presidiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida Contra o Aborto --movimento integrado por 208 dos 513 deputados federais.
Ele é o autor de uma emenda que deu R$ 143 mil do FNC (Fundo Nacional da Cultura), administrado pelo Ministério da Cultura, para uma marcha antiaborto em Brasília, em agosto do ano passado. O ministério pede na Justiça a devolução dos recursos gastos.
Por Folha