Para vitaminar PSD, Kassab lança exército de 'candidatos-laranjas'
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vai lançar
"candidatos-laranjas" à Câmara Municipal com o intuito de convencer os
tucanos a aceitar uma aliança entre o PSD e o PSDB na chapa de
vereadores da eleição na capital paulista.
Os "laranjas", como passaram a ser chamados pelos participantes das negociações, teriam potencial para obter algo entre 5.000 e 15 mil votos, no máximo.
Com esse desempenho, eles não conseguirão ser eleitos, mas contribuirão para que os mais votados da coligação consigam uma cadeira na Câmara. Isso porque, pela lei eleitoral, os mais votados "se apropriam" do resultado obtido pelos colegas da coligação não eleitos.
Hoje, impera na direção municipal do PSDB o entendimento de que a aliança com o PSD na chapa de vereadores, a chamada coligação proporcional, seria boa apenas para a sigla de Kassab.
TEMPO DE TV
Com a reunião do seu exército de "candidatos-laranjas" --líderes comunitários e pessoas com destaque em alguns bairros--, Kassab espera vencer a resistência dos tucanos.
Recém-criado pelo prefeito, o PSD teria, aliado ao PSDB, o benefício de compartilhar os votos de uma legenda tradicional e o espaço na propaganda eleitoral gratuita dos tucanos.
O PSD não tem hoje muita coisa para oferecer em troca, porque o Tribunal Superior Eleitoral ainda não decidiu se ele terá acesso o tempo de propaganda eleitoral que hoje é controlado pelo DEM e por outros partidos que perderam filiados para o PSD.
Foi para driblar essa resistência que Kassab apresentou a líderes do PSDB sua lista de candidatos a vereador.
A ambição do prefeito é reeleger sua atual bancada, que tem 10 vereadores, e emplacar dois nomes novos na Câmara Municipal.
Kassab acha que tem condições de eleger para a Câmara o coronel Álvaro Batista Camilo, ex-comandante da PM em São Paulo, e o ex-secretário de Educação Alexandre Schneider, que ele também indicou para ser o vice do pré-candidato do PSDB à prefeitura, José Serra.
O prefeito encarregou um de seus principais aliados, o presidente da Câmara, José Police Neto, de conversar com os vereadores tucanos sobre o assunto.
O PSDB se opõe à aliança com o partido de Kassab. Dirigentes tucanos são favoráveis a uma coligação proporcional com o DEM e o PP.
Kassab terá mais chances se o PSD conseguir no TSE uma fatia do tempo de propaganda eleitoral, mas o julgamento não tem data para acontecer.
Serra, para ajudar Kassab a ganhar tempo, tem trabalhado para postergar a decisão do PSDB sobre as coligações proporcionais.
Os "laranjas", como passaram a ser chamados pelos participantes das negociações, teriam potencial para obter algo entre 5.000 e 15 mil votos, no máximo.
Com esse desempenho, eles não conseguirão ser eleitos, mas contribuirão para que os mais votados da coligação consigam uma cadeira na Câmara. Isso porque, pela lei eleitoral, os mais votados "se apropriam" do resultado obtido pelos colegas da coligação não eleitos.
Hoje, impera na direção municipal do PSDB o entendimento de que a aliança com o PSD na chapa de vereadores, a chamada coligação proporcional, seria boa apenas para a sigla de Kassab.
TEMPO DE TV
Com a reunião do seu exército de "candidatos-laranjas" --líderes comunitários e pessoas com destaque em alguns bairros--, Kassab espera vencer a resistência dos tucanos.
Recém-criado pelo prefeito, o PSD teria, aliado ao PSDB, o benefício de compartilhar os votos de uma legenda tradicional e o espaço na propaganda eleitoral gratuita dos tucanos.
O PSD não tem hoje muita coisa para oferecer em troca, porque o Tribunal Superior Eleitoral ainda não decidiu se ele terá acesso o tempo de propaganda eleitoral que hoje é controlado pelo DEM e por outros partidos que perderam filiados para o PSD.
Foi para driblar essa resistência que Kassab apresentou a líderes do PSDB sua lista de candidatos a vereador.
A ambição do prefeito é reeleger sua atual bancada, que tem 10 vereadores, e emplacar dois nomes novos na Câmara Municipal.
Kassab acha que tem condições de eleger para a Câmara o coronel Álvaro Batista Camilo, ex-comandante da PM em São Paulo, e o ex-secretário de Educação Alexandre Schneider, que ele também indicou para ser o vice do pré-candidato do PSDB à prefeitura, José Serra.
O prefeito encarregou um de seus principais aliados, o presidente da Câmara, José Police Neto, de conversar com os vereadores tucanos sobre o assunto.
O PSDB se opõe à aliança com o partido de Kassab. Dirigentes tucanos são favoráveis a uma coligação proporcional com o DEM e o PP.
Kassab terá mais chances se o PSD conseguir no TSE uma fatia do tempo de propaganda eleitoral, mas o julgamento não tem data para acontecer.
Serra, para ajudar Kassab a ganhar tempo, tem trabalhado para postergar a decisão do PSDB sobre as coligações proporcionais.
Por Folha