DEM antecipa troca de comando para março
Reunida em Brasília, a cúpula do DEM decidiu nesta quarta-feira convocar uma Convenção Nacional e eleger uma nova Executiva em março do ano que vem. Dessa forma, o presidente Rodrigo Maia antecipa a própria saída do cargo, numa tentativa de reestruturar a legenda e combater as ameaças de uma divisão interna.
A antecipação também permite que a troca no comando do DEM ocorra antes do prazo final para a filiação de candidatos interessados em disputar as eleições municipais de 2012. A eleição que estava prevista inicialmente para outubro de 2011 fica mantida. Dessa forma, o presidente escolhido em março terá um mandato-tampão de oito meses.
A proposta de Maia foi costurada durante a manhã com outras figuras do primeiro escalão do partido – como o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior e os deputados Ronaldo Caiado e Onyx Lorenzoni.
Com a convocação da convenção, o grupo amplia o eleitorado da escolha do novo presidente e tenta abafar aquilo que identificava como uma tentativa do grupo do prefeito São Paulo, Gilberto Kassab, de assumir o comando da legenda para operar uma fusão com o PMDB. O temor era o que de uma decisão restrita à Executiva do partido pudesse resultar em surpresas.
“A decisão que eu tomei dá todo o conforto para que o prefeito possa permanecer no partido e colaborar nesse momento de fortalecimento que nós precisamos construir”, afirma Rodrigo Maia.
O atual presidente diz que não pretende disputar a reeleição. Um dos nomes mais cotados para assumir a presidência do partido é o do senador potiguar José Agripino. Mas ele avisa: só aceita se for candidato único. "Nunca rejeitei missão que me tenham dado. Candidato para disputar, não serei. Candidato de consenso, se quiserem, poderei ser", afirma.
Reconstrução – Depois de perder espaço por três eleições seguidas, o DEM quer recompor forças. O projeto de reestruturação do partido passa por um voo próprio, sem a sombra do PSDB – inclusive na disputa à Presidência, em 2014.
Nesta quarta-feira, Rodrigo Maia fez críticas públicas à postura do candidato tucano à Presidência, José Serra. Principalmente no primeiro turno: “Foi uma candidatura desastrosa, que não agregou nada à oposição”, declara.
A antecipação também permite que a troca no comando do DEM ocorra antes do prazo final para a filiação de candidatos interessados em disputar as eleições municipais de 2012. A eleição que estava prevista inicialmente para outubro de 2011 fica mantida. Dessa forma, o presidente escolhido em março terá um mandato-tampão de oito meses.
A proposta de Maia foi costurada durante a manhã com outras figuras do primeiro escalão do partido – como o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior e os deputados Ronaldo Caiado e Onyx Lorenzoni.
Com a convocação da convenção, o grupo amplia o eleitorado da escolha do novo presidente e tenta abafar aquilo que identificava como uma tentativa do grupo do prefeito São Paulo, Gilberto Kassab, de assumir o comando da legenda para operar uma fusão com o PMDB. O temor era o que de uma decisão restrita à Executiva do partido pudesse resultar em surpresas.
“A decisão que eu tomei dá todo o conforto para que o prefeito possa permanecer no partido e colaborar nesse momento de fortalecimento que nós precisamos construir”, afirma Rodrigo Maia.
O atual presidente diz que não pretende disputar a reeleição. Um dos nomes mais cotados para assumir a presidência do partido é o do senador potiguar José Agripino. Mas ele avisa: só aceita se for candidato único. "Nunca rejeitei missão que me tenham dado. Candidato para disputar, não serei. Candidato de consenso, se quiserem, poderei ser", afirma.
Reconstrução – Depois de perder espaço por três eleições seguidas, o DEM quer recompor forças. O projeto de reestruturação do partido passa por um voo próprio, sem a sombra do PSDB – inclusive na disputa à Presidência, em 2014.
Nesta quarta-feira, Rodrigo Maia fez críticas públicas à postura do candidato tucano à Presidência, José Serra. Principalmente no primeiro turno: “Foi uma candidatura desastrosa, que não agregou nada à oposição”, declara.
Por Veja