Para 64% dos brasileiros, corrupção aumentou desde 2007
Na opinião de 64% dos brasileiros entrevistados em uma pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional, a corrupção no Brasil aumentou nos últimos três anos. De acordo com o levantamento Barômetro da Corrupção Global, apenas 9% dos brasileiros acreditam que ela diminuiu neste período, e 27% acham que se manteve estável.
Foram ouvidas 83.700 pessoas, em 86 países. A pesquisa mostra que, em uma média global, 56% dos entrevistados acham que a corrupção aumentou nos últimos três anos. Para 30%, ela permaneceu igual, e para 14% houve diminuição. O país onde o maior número de pessoas percebeu aumento da corrupção foi Senegal, com 88%. O menor índice é da Geórgia, com apenas 9%.
Nos Estados Unidos, 72% acham que aumentou. Na Alemanha, 70%; Grã-Bretanha 67%; e França 66%. Entre os países latino-americanos, em média 51% das pessoas afirmam que a corrupção aumentou nos últimos três anos; 37% acham que ela se manteve estável e 11% acreditam em uma redução.
Menos da metade dos entrevistados no mundo todo dizem que se engajariam para lutar contra a corrupção, 49%. Já 71% dizem que apoiariam seus colegas e amigos caso eles combatessem atos corruptos. Outros 69% acreditam que as ações de pessoas comuns pode fazer uma diferença no combate à corrupção.
Brasil – No Brasil, a amostra foi de 1.000 pessoas, consultadas em diferentes cidades do país. A maioria dessas pessoas acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção, seguidos pela polícia e pelo Poder Judiciário.
A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas. Mais da metade da população brasileira (54%) acredita que as ações do governo contra a corrupção são ineficientes. Outros 29% veem as atitudes como eficientes e 17% que acreditam serem indiferentes.
Propina – Entre os brasileiros, 4% dizem ter pago propina em pelo menos um entre nove serviços no último ano. Com este índice, o país fica em uma relação de nações menos afetadas pelo pagamento de suborno, todas com índices abaixo de 6%. O porcentual do Brasil neste critério é o menor entre os países da América Latina, bem atrás da Argentina, país colocado logo acima na lista, com 12%. Na média, 23% dos latino-americanos dizem ter pago algum tipo de propina no último ano.
Entre todos os países pesquisados, a média de pessoas que alegam ter pago propina é de 25%. O país com o maior índice é a Libéria (89%), enquanto o menor fica com Noruega e Reino Unido, ambos com 1%. A polícia aparece como a instituição que mais recebeu suborno, 29% na média global. Em segundo estão os serviços de registro e licenciamento, 20%. As autoridades fiscais têm o menor percentual de recebimento de propina em termos globais, com uma média de 4%.
Foram ouvidas 83.700 pessoas, em 86 países. A pesquisa mostra que, em uma média global, 56% dos entrevistados acham que a corrupção aumentou nos últimos três anos. Para 30%, ela permaneceu igual, e para 14% houve diminuição. O país onde o maior número de pessoas percebeu aumento da corrupção foi Senegal, com 88%. O menor índice é da Geórgia, com apenas 9%.
Nos Estados Unidos, 72% acham que aumentou. Na Alemanha, 70%; Grã-Bretanha 67%; e França 66%. Entre os países latino-americanos, em média 51% das pessoas afirmam que a corrupção aumentou nos últimos três anos; 37% acham que ela se manteve estável e 11% acreditam em uma redução.
Menos da metade dos entrevistados no mundo todo dizem que se engajariam para lutar contra a corrupção, 49%. Já 71% dizem que apoiariam seus colegas e amigos caso eles combatessem atos corruptos. Outros 69% acreditam que as ações de pessoas comuns pode fazer uma diferença no combate à corrupção.
Brasil – No Brasil, a amostra foi de 1.000 pessoas, consultadas em diferentes cidades do país. A maioria dessas pessoas acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção, seguidos pela polícia e pelo Poder Judiciário.
A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas. Mais da metade da população brasileira (54%) acredita que as ações do governo contra a corrupção são ineficientes. Outros 29% veem as atitudes como eficientes e 17% que acreditam serem indiferentes.
Propina – Entre os brasileiros, 4% dizem ter pago propina em pelo menos um entre nove serviços no último ano. Com este índice, o país fica em uma relação de nações menos afetadas pelo pagamento de suborno, todas com índices abaixo de 6%. O porcentual do Brasil neste critério é o menor entre os países da América Latina, bem atrás da Argentina, país colocado logo acima na lista, com 12%. Na média, 23% dos latino-americanos dizem ter pago algum tipo de propina no último ano.
Entre todos os países pesquisados, a média de pessoas que alegam ter pago propina é de 25%. O país com o maior índice é a Libéria (89%), enquanto o menor fica com Noruega e Reino Unido, ambos com 1%. A polícia aparece como a instituição que mais recebeu suborno, 29% na média global. Em segundo estão os serviços de registro e licenciamento, 20%. As autoridades fiscais têm o menor percentual de recebimento de propina em termos globais, com uma média de 4%.
Por Veja