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Beija-Flor é a campeã do Carnaval 2011 do Rio

A Beija-Flor de Nilópolis recebeu na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas o título de campeã do Grupo Especial das escolas de samba do Rio, com 299,80 dos 300 pontos possíveis. Este é o 12º título da escola.
A escola teve nota máxima em 8 dos 10 quesitos de avaliação por um desfile emocionante, cheio de cores e inovações, para homenagear o cantor Roberto Carlos, com o enredo "A Simplicidade de um Rei".
Em segundo lugar ficou a Unidos da Tijuca, com 298,40 pontos, e, em terceiro, a Mangueira, que iniciou a apuração na liderança e depois perdeu lugar, terminando a apuração com 297,20. 
Neste ano nenhuma escola será rebaixada, devido ao incêndio que atingiu a Cidade do Samba em fevereiro, e apenas 9 das 12 escolas que desfilaram foram julgadas. A escola que ficou com a pior nota foi a São Clemente, com 290,90. No ano que vem o desfile do Grupo Especial terá 13 escolas --as 12, mais a escola campeã do Grupo de Acesso. Assim, duas agremiações serão rebaixadas em 2012, para quem em 2013 o Grupo Especial volte a ter 12 escolas.  
A comissão de frente 'Do sonho à inspiração' mostrava Roberto Carlos quando criança, puxando um caminhão de brinquedo que carregava um rádio. Quando ele ligava o aparelho, saíam notas musicais e a musa inspiradora da música (a atriz Claudia Raia), que desapareciam num passe de mágica.
Neste ano, a escola teve um novidade: a interação da comissão de frente com mestre-sala e porta-bandeira --o casal Claudinho e Selminha Sorriso. 
O momento mais aguardado do desfile foi a passagem de Roberto Carlos, que estava na última alegoria, junto com várias crianças vestidas de anjos. O polêmico carro tinha as imagens de Jesus e de Nossa Senhora modificados a pedido da Arquidiocese.  
A Beija-Flor surgiu em 1948 como bloco de Carnaval e fez seu primeiro defile como escola de samba em 1954.
Neste ano, União da Ilha, Portela e Grande Rio não foram julgadas devido ao incêndio na Cidade do Samba, que destruiu grande parte das alegorias das três escolas. Apesar disso, elas reconstruíram as fantasias e desfilaram, mesmo sem notas dos avaliadores. 

Por Folha