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No Rio, Obama articula coalizão mais ampla para agir contra a Líbia

O presidente dos EUA, Barack Obama, conversou neste domingo (20) com o Rei Abdullah da Jordânia e os dois concordaram que é necessária uma coalizão mais ampla para continuar a ação militar contra a Líbia, segundo o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon.
Donilon, que acompanha o presidente durante a visita de Obama ao Brasil, também disse que os EUA não vão reconhecer o cessar-fogo declarado na noite de domingo pelas forças do ditador líbio, Muammar Kadhafi.
"No momento, acreditamos que não é verdade, e que ele foi imediatamente violado", disse ele no Rio de Janeiro.
Donilon também afirmou que os EUA e seus aliados tiveram um "bom primeiro dia" na intervenção militar na Líbia, feita com autorização de uma resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU na quinta-feira passada.
O objetivo do ataque é impedir que Kadhafi, contestado por uma rebelião popular, coloque em risco a vida de civis.
A repressão das tropas leais a Kadhafi aos protestos, iniciados em 15 de fevereiro, já provocou milhares de mortes, jogou o país do norte da África praticamente em uma guerra civil e criou uma crise humanitária, com desabastecimento e milhares de pessoas tentando fugir.
Obama está no Brasil como parte de uma viagem pela América Latina, que também inclui visitas ao Chile e a El Salvador.

Por G1