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Obama adverte aos seguidores de Kadafi sobre consequências de seus atos

O presidente americano, Barack Obama, advertiu nesta segunda-feira (7) aos seguidores do líder da Líbia, Muammar Kadafi, que eles responderão por seus atos e pelo uso da violência contra os rebeldes no país norte-africano, e reconheceu que a opção militar ainda está sob análise. "Quero enviar uma mensagem clara àqueles em torno de Kadafi de que é decisão deles determinar como vão agir daqui por diante, e terão de responder por qualquer violência que continue havendo ali", disse Obama no Salão Oval da Casa Branca, onde se reuniu com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que ele e a premiê australiana compartilham a "firme convicção" de que a violência que vem sendo cometida pelo Governo do coronel Kadafi "é inaceitável". Obama disse que, nesse mesmo momento, a Otan está realizando consultas em Bruxelas em torno de uma ampla categoria de possíveis medidas, o que inclui "potenciais opções militares" para responder à violência na Líbia. Obama disse ainda que autorizou uma ajuda humanitária adicional de US$ 15 milhões que será entregue a organizações na Líbia.
A ajuda americana e os esforços humanitários serão coordenados com a ONU. Mais cedo nesta segunda, a ONU pediu US$ 160 milhões para atender, durante três meses, as necessidades humanitárias das 400 mil pessoas que estima que irão deixar a Líbia devido à crise política que atinge o país, e de outras 600 mil dentro dele. Com esses fundos, calcula-se que será possível cobrir as necessidades humanitárias de 1 milhão de pessoas nos próximos três meses.

Por Época