Ao lado de Dilma, Bono faz oração em homenagem aos mortos no Rio
O cantor e líder da banda irlandesa U2, Bono, puxou hoje uma oração na capela do Palácio da Alvorada, ao lado da presidente Dilma Rousseff, em homenagem às 13 crianças vítimas de um atirador numa escola do Rio de Janeiro, ontem.
Antes de um almoço com Dilma na residência oficial, Bono percorreu, ao lado dos outros três integrantes da banda e da presidente, os ambientes do Palácio da Alvorada, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ao entrarem na capela, relata Bono, todos fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mortos no massacre de ontem.
"Ela [Dilma] estava muito triste com o que aconteceu no Rio, nós todos estávamos muito tristes com o que aconteceu na escola Tasso da Silveira", disse Bono, em entrevista ao sair do Alvorada. "Nós passamos alguns minutos na capela, onde nós fizemos algumas orações."
Pai de quatro filhos, Bono disse ser "difícil até pensar" sobre o assunto.
"Como pai, eu acho difícil até pensar a respeito. Você pensa nos seus próprios filhos", disse.
Além de comentários sobre as mortes das 13 crianças no Rio, Bono e Dilma falaram bastante, durante o encontro de quase três horas, sobre os planos da presidente de erradicar a pobreza extrema no país. Segundo Bono, o Brasil é visto como exemplo em outros países "pelo que vocês fizeram nos últimos 10 anos".
"Nós falamos sobre a luta contra a pobreza no Brasil, sobre quanto o mundo pode aprender com o sucesso de vocês. Ela disse que ainda não está bom o suficiente, e que quer ir além no Brasil. Mas há muito para o mundo aprender sobre o que vocês fizeram no Brasil", afirmou.
O combate à corrupção também foi tema da conversa entre o cantor e a presidente. Bono chegou a elogiar a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos com condenações criminais em instâncias superiores, de se elegerem. A luta contra a Aids, um dos principais eixos da Fundação One, presidida por Bono, também foi tema do encontro.
Cercado por cerca de 100 fãs na saída do Palácio da Alvorada, Bono elogiou o arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou a residência oficial da presidente. Antes do encontro com Dilma, Bono visitou a Catedral de Brasília, outra obra com a assinatura de Niemeyer.
"Somos grandes fãs do Oscar Niemeyer, é um dos nossos arquitetos favoritos. Nós passamos um tempo caminhando pelo palácio. Ele é um gênio. Quando ele andar pelas ruas, espero que as pessoas deem a ele a mesma atenção que dão a nós", disse o líder do U2.
Após o almoço com a presidente, Bono e a banda seguiram de van para o aeroporto de Brasília, escoltados por motoqueiros da Polícia Militar, de onde embarcam para São Paulo. O grupo tem três shows agendados na cidade.
Antes de um almoço com Dilma na residência oficial, Bono percorreu, ao lado dos outros três integrantes da banda e da presidente, os ambientes do Palácio da Alvorada, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ao entrarem na capela, relata Bono, todos fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mortos no massacre de ontem.
"Ela [Dilma] estava muito triste com o que aconteceu no Rio, nós todos estávamos muito tristes com o que aconteceu na escola Tasso da Silveira", disse Bono, em entrevista ao sair do Alvorada. "Nós passamos alguns minutos na capela, onde nós fizemos algumas orações."
Pai de quatro filhos, Bono disse ser "difícil até pensar" sobre o assunto.
"Como pai, eu acho difícil até pensar a respeito. Você pensa nos seus próprios filhos", disse.
Além de comentários sobre as mortes das 13 crianças no Rio, Bono e Dilma falaram bastante, durante o encontro de quase três horas, sobre os planos da presidente de erradicar a pobreza extrema no país. Segundo Bono, o Brasil é visto como exemplo em outros países "pelo que vocês fizeram nos últimos 10 anos".
"Nós falamos sobre a luta contra a pobreza no Brasil, sobre quanto o mundo pode aprender com o sucesso de vocês. Ela disse que ainda não está bom o suficiente, e que quer ir além no Brasil. Mas há muito para o mundo aprender sobre o que vocês fizeram no Brasil", afirmou.
O combate à corrupção também foi tema da conversa entre o cantor e a presidente. Bono chegou a elogiar a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos com condenações criminais em instâncias superiores, de se elegerem. A luta contra a Aids, um dos principais eixos da Fundação One, presidida por Bono, também foi tema do encontro.
Cercado por cerca de 100 fãs na saída do Palácio da Alvorada, Bono elogiou o arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou a residência oficial da presidente. Antes do encontro com Dilma, Bono visitou a Catedral de Brasília, outra obra com a assinatura de Niemeyer.
"Somos grandes fãs do Oscar Niemeyer, é um dos nossos arquitetos favoritos. Nós passamos um tempo caminhando pelo palácio. Ele é um gênio. Quando ele andar pelas ruas, espero que as pessoas deem a ele a mesma atenção que dão a nós", disse o líder do U2.
Após o almoço com a presidente, Bono e a banda seguiram de van para o aeroporto de Brasília, escoltados por motoqueiros da Polícia Militar, de onde embarcam para São Paulo. O grupo tem três shows agendados na cidade.
Por Folha