Em 'festa rosa', Vôlei Futuro vence o Cruzeiro e força terceiro jogo na semi
Os gritos, desta vez, eram de apoio. A cada passo que dava rumo ao saque, Michael ouvia o incentivo da torcida, que pintou de rosa o ginásio em Araçatuba. Dentro de quadra, os jogadores do Vôlei Futuro também entraram na campanha, com camisetas em homenagem ao companheiro no aquecimento, ataduras rosas nas mãos e até o uniforme acro-íris do líbero Mário Jr. A festa estava montada, e o Cruzeiro, que chegou a liderar por duas vezes, fez de tudo para estragá-la. No tie-break, contudo, o time da casa fez a alegria da torcida e se manteve vivo na Superliga com uma vitória dramática por 3 sets a 2 (19/25, 25/17, 21/25, 25/22 e 18/16).
O resultado iguala a série semifinal e força a terceira e decisiva partida na próxima sexta-feira, às 20h30m. O jogo vale vaga na decisão, e o palco será o ginásio de Contagem, cenário do polêmico episódio em que Michael foi xingado pela torcida rival, criando um clima de tensão entre os clubes ao longo da semana.
O nervosismo que antecedeu o jogo entrou em quadra com os jogadores do Vôlei Futuro. No início da partida, o time de Araçatuba cometeu muitos erros e viu o Cruzeiro abrir na liderança. Michael, por exemplo, mandou na rede o seu primeiro saque, apesar dos gritos de incentivo da torcida. O time mineiro, do outro lado, parecia não se importar com a pressão vinda das arquibancadas. Ainda assim, a diferença no primeiro tempo técnico foi mínima: 8/7.
Na volta, o Vôlei Futuro empatou pela primeira vez a partida, em 10/10, após uma pancada do cubano Camejo. Os passes de William e os ataques certeiros de Wallace, porém, mantiveram a vantagem mineira. O time da casa tentou reagir, mas perdeu o primeiro set por 25/19.
Na mudança de lado de quadra, Ricardinho chegou a discutir com o técnico rival, o argentino Marcelo Mendez. O levantador avisou: “Agora, eu vou jogar”. Uma nova pancada de Wallace abriu o segundo set, mas o Vôlei Futuro realmente voltou melhor. Em uma boa bola de Camejo pela esquerda, o time de Araçatuba ficou pela primeira vez na dianteira do placar.
Com passes precisos, Ricardinho deixava a jogada pronta para os canhões de Lucão e Camejo. Foi a vez do Cruzeiro se perder em quadra. Sem reação, o time mineiro não conseguiu segurar o embalo do time da casa, que fechou o set em 25 a 17.
O terceiro set começou equilibrado. O Cruzeiro voltou a se encontrar no jogo e equilibrou as ações. Ricardinho, do outro lado, continuava a brilhar. Em um lance de categoria e esforço, salvou uma bola de cabeça. Na sequência, Mário Jr., que jogou com uma camiseta com as cores do arco-íris, símbolo gay, levantou para Dentinho marcar o ponto. Na primeira parada técnica, porém, o time mineiro saiu em vantagem, com 8/7.
A partida continuou equilibrada, mas, aos poucos, o Cruzeiro foi aproveitando melhor seus ataques. Assim, o time mineiro foi construindo a sua vantagem e foi com 16/13 no segundo tempo técnico. Um ace de Michael chegou a animar o time da casa e a diferença, que chegou a ser de quatro pontos, logo caiu para dois (21 a 19). Os visitantes, no entanto, retomaram o controle do jogo e fecharam em 25/21.
Em tie-break emocionante, Vôlei Futuro fecha o jogo
Ainda embalado pelo quarto set, o Vôlei Futuro abriu o tie-break voando, com 3/0 e os jogadores pulando a cada ponto como se fosse um título. O pedido de tempo do Cruzeiro deu uma esfriada no caldeirão e na força de Vissotto. Com três falhas do oposto e um ace de Douglas, os visitantes viraram para 4/3. O equilíbrio não saiu mais de quadra, e nenhum time conseguia abrir dois pontos.
Com Wallace no saque, os mineiros fizeram 13/12, mas uma deixada Lucão igualou o placar de novo em um momento crucial do jogo. O próprio Lucão foi para o saque, dificultou a recepção, e Camejo invadiu por cima da rede, mas arbitragem não marcou. Match point para o Vôlei Futuro.
Mas o Cruzeiro não se entregou e foi buscar o seu match point com um incrível bloqueio simples do levantador William. Os donos da casa viraram de novo, e o tie-break foi se arrastando como manda o figurino de um jogo decisivo. A vitória heroica veio no saque potente de Camejo, que encerrou a partida, manteve o Vôlei Futuro vivo na Superliga e fez explodir a festa rosa no ginásio.
O resultado iguala a série semifinal e força a terceira e decisiva partida na próxima sexta-feira, às 20h30m. O jogo vale vaga na decisão, e o palco será o ginásio de Contagem, cenário do polêmico episódio em que Michael foi xingado pela torcida rival, criando um clima de tensão entre os clubes ao longo da semana.
O nervosismo que antecedeu o jogo entrou em quadra com os jogadores do Vôlei Futuro. No início da partida, o time de Araçatuba cometeu muitos erros e viu o Cruzeiro abrir na liderança. Michael, por exemplo, mandou na rede o seu primeiro saque, apesar dos gritos de incentivo da torcida. O time mineiro, do outro lado, parecia não se importar com a pressão vinda das arquibancadas. Ainda assim, a diferença no primeiro tempo técnico foi mínima: 8/7.
Na volta, o Vôlei Futuro empatou pela primeira vez a partida, em 10/10, após uma pancada do cubano Camejo. Os passes de William e os ataques certeiros de Wallace, porém, mantiveram a vantagem mineira. O time da casa tentou reagir, mas perdeu o primeiro set por 25/19.
Na mudança de lado de quadra, Ricardinho chegou a discutir com o técnico rival, o argentino Marcelo Mendez. O levantador avisou: “Agora, eu vou jogar”. Uma nova pancada de Wallace abriu o segundo set, mas o Vôlei Futuro realmente voltou melhor. Em uma boa bola de Camejo pela esquerda, o time de Araçatuba ficou pela primeira vez na dianteira do placar.
Com passes precisos, Ricardinho deixava a jogada pronta para os canhões de Lucão e Camejo. Foi a vez do Cruzeiro se perder em quadra. Sem reação, o time mineiro não conseguiu segurar o embalo do time da casa, que fechou o set em 25 a 17.
O terceiro set começou equilibrado. O Cruzeiro voltou a se encontrar no jogo e equilibrou as ações. Ricardinho, do outro lado, continuava a brilhar. Em um lance de categoria e esforço, salvou uma bola de cabeça. Na sequência, Mário Jr., que jogou com uma camiseta com as cores do arco-íris, símbolo gay, levantou para Dentinho marcar o ponto. Na primeira parada técnica, porém, o time mineiro saiu em vantagem, com 8/7.
A partida continuou equilibrada, mas, aos poucos, o Cruzeiro foi aproveitando melhor seus ataques. Assim, o time mineiro foi construindo a sua vantagem e foi com 16/13 no segundo tempo técnico. Um ace de Michael chegou a animar o time da casa e a diferença, que chegou a ser de quatro pontos, logo caiu para dois (21 a 19). Os visitantes, no entanto, retomaram o controle do jogo e fecharam em 25/21.
Em tie-break emocionante, Vôlei Futuro fecha o jogo
Ainda embalado pelo quarto set, o Vôlei Futuro abriu o tie-break voando, com 3/0 e os jogadores pulando a cada ponto como se fosse um título. O pedido de tempo do Cruzeiro deu uma esfriada no caldeirão e na força de Vissotto. Com três falhas do oposto e um ace de Douglas, os visitantes viraram para 4/3. O equilíbrio não saiu mais de quadra, e nenhum time conseguia abrir dois pontos.
Com Wallace no saque, os mineiros fizeram 13/12, mas uma deixada Lucão igualou o placar de novo em um momento crucial do jogo. O próprio Lucão foi para o saque, dificultou a recepção, e Camejo invadiu por cima da rede, mas arbitragem não marcou. Match point para o Vôlei Futuro.
Mas o Cruzeiro não se entregou e foi buscar o seu match point com um incrível bloqueio simples do levantador William. Os donos da casa viraram de novo, e o tie-break foi se arrastando como manda o figurino de um jogo decisivo. A vitória heroica veio no saque potente de Camejo, que encerrou a partida, manteve o Vôlei Futuro vivo na Superliga e fez explodir a festa rosa no ginásio.
Por GloboEsporte.com