Marina descarta candidatura para presidência do PV
Em meio às articulações para mudar o atual comando do PV, a ex-senadora Marina Silva descartou nesta segunda-feira disputar a presidência da sigla.
Apesar de liderar o movimento que tenta retirar José Luiz Penna da presidência do PV, Marina disse que não será candidata.
"Não pretendo. Desde sempre, falei que eu não estava disputando cargo. Se não, a gente faz o reducionismo no candidato a presidente. O que queremos é pensar o partido como um todo, em rede", afirmou.
Ao afirmar que não existe o "grupo da Marina" dentro do PV, a ex-presidenciável disse que seria desrespeito com outros nomes da legenda falar em sua liderança na sigla.
"O [Fernando] Gabeira, o [Alfredo] Sirkis, essas pessoas têm idéias próprias, provocaram esse movimento antes da minha filiação."
A ex-senadora vem percorrendo o país em reuniões para defender a reestruturação do PV, com mudanças que incluem a eleição interna na sigla para a escolha o seu comando.
No modelo atual, a coordenação nacional elege o grupo que preside as ações do PV. Marina luta contra a reeleição de Penna, mas nega que o movimento tenha como foco retirá-lo do cargo.
"O expediente da reeleição não seria mais, e isso não é só para o Penna, mas para todos os diretórios que estão aí."
Marina se reuniu nesta segunda-feira com dirigentes e militantes do PV em Brasília para defender o movimento de reestruturação do partido.
Cercada de aliados, disse que os 20 milhões de votos recebidos na campanha presidencial de 2010 não são um legado pessoal, mas do PV.
"O legado não pode ser apropriado por uma pessoa, por um grupo, mas por todos. Espero fazer esse debate de forma aberta, fraterna. Não somos os donos da verdade. O Gabeira e o Sirkis estão nesse movimento e nós estamos com eles. Cada Estado está aprofundando a sua nova forma de fazer política."
Em contrapartida ao movimento de Marina, aliados do presidente do PV iniciaram ofensiva para tentar sufocar o grupo da ex-presidenciável na disputa pelo comando do partido. Apesar do racha, a ex-senadora disse acreditar numa saída conciliatória para o PV.
"A gente não pode achar que tem cisão de medula e espinha. O que está sendo discutido agora é que espero que essas pessoas que dizem que são favoráveis [à reestruturação] traduzam isso na prática. E que a gente possa estruturar o partido em rede, com a contribuição dos diversos segmentos da sociedade."
Apesar de liderar o movimento que tenta retirar José Luiz Penna da presidência do PV, Marina disse que não será candidata.
"Não pretendo. Desde sempre, falei que eu não estava disputando cargo. Se não, a gente faz o reducionismo no candidato a presidente. O que queremos é pensar o partido como um todo, em rede", afirmou.
Ao afirmar que não existe o "grupo da Marina" dentro do PV, a ex-presidenciável disse que seria desrespeito com outros nomes da legenda falar em sua liderança na sigla.
"O [Fernando] Gabeira, o [Alfredo] Sirkis, essas pessoas têm idéias próprias, provocaram esse movimento antes da minha filiação."
A ex-senadora vem percorrendo o país em reuniões para defender a reestruturação do PV, com mudanças que incluem a eleição interna na sigla para a escolha o seu comando.
No modelo atual, a coordenação nacional elege o grupo que preside as ações do PV. Marina luta contra a reeleição de Penna, mas nega que o movimento tenha como foco retirá-lo do cargo.
"O expediente da reeleição não seria mais, e isso não é só para o Penna, mas para todos os diretórios que estão aí."
Marina se reuniu nesta segunda-feira com dirigentes e militantes do PV em Brasília para defender o movimento de reestruturação do partido.
Cercada de aliados, disse que os 20 milhões de votos recebidos na campanha presidencial de 2010 não são um legado pessoal, mas do PV.
"O legado não pode ser apropriado por uma pessoa, por um grupo, mas por todos. Espero fazer esse debate de forma aberta, fraterna. Não somos os donos da verdade. O Gabeira e o Sirkis estão nesse movimento e nós estamos com eles. Cada Estado está aprofundando a sua nova forma de fazer política."
Em contrapartida ao movimento de Marina, aliados do presidente do PV iniciaram ofensiva para tentar sufocar o grupo da ex-presidenciável na disputa pelo comando do partido. Apesar do racha, a ex-senadora disse acreditar numa saída conciliatória para o PV.
"A gente não pode achar que tem cisão de medula e espinha. O que está sendo discutido agora é que espero que essas pessoas que dizem que são favoráveis [à reestruturação] traduzam isso na prática. E que a gente possa estruturar o partido em rede, com a contribuição dos diversos segmentos da sociedade."
Por Folha