Decisão sobre Secretaria de Relações Institucionais deve sair nesta sexta-feira
Antonio Palocci deixou a Casa Civil, mas a pressão continua sobre o Planalto por mais mudanças no governo. Os jornais noticiam como certa a saída de Luiz Sérgio da Secretaria de Relações Institucionais, apesar de o ministro ter negado que já tenha pedido demissão.
Segundo Vera Magalhães, no site da Folha, o ministro deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff entre a noite desta quinta-feira (9) e a sexta-feira (10).
De acordo com o Estadão, Luiz Sérgio já teria comunicado a decisão à Dilma. O ministro negou a informação em seu Twitter: “Não pedi para sair do governo”.
O ministro foi bastante criticado dentro do PT pela falta de habilidade de dialogar com a Câmara e o Senado. Com pedido de demissão feito ou não, a movimentação nos bastidores é grande para a definição de quem vai substituí-lo. O racha na Câmara evidenciado na eleição do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), continua.
Os parlamentares se articulam em torno dos dois nomes, mas a presidente tem em mente outra pessoa. Ideli Salvatti, ex-senadora catarinense e atual ministra da Pesca, seria a preferida da presidente, informa O Globo.
Se Dilma vai impor sua preferência novamente, como fez com a nomeação de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, saberemos nesta sexta-feira (10).
Segundo Vera Magalhães, no site da Folha, o ministro deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff entre a noite desta quinta-feira (9) e a sexta-feira (10).
Embora Dilma tivesse demonstrado contrariedade com o processo de fritura a que o ministro foi submetido pelo PT, que conspirava abertamente inclusive para indicar seu sucessor, o próprio Luiz Sérgio disse que a situação ficou insustentável e decidiu pedir demissão. |
De acordo com o Estadão, Luiz Sérgio já teria comunicado a decisão à Dilma. O ministro negou a informação em seu Twitter: “Não pedi para sair do governo”.
O ministro foi bastante criticado dentro do PT pela falta de habilidade de dialogar com a Câmara e o Senado. Com pedido de demissão feito ou não, a movimentação nos bastidores é grande para a definição de quem vai substituí-lo. O racha na Câmara evidenciado na eleição do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), continua.
O PT está dividido na indicação. O grupo ligado ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e ao líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), querem o cargo para Arlindo Chinaglia (PT-SP) e tirar o comando da articulação política, até agora, nas mãos da ala ligada ao líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Vaccarezza, porém, costurou apoio entre os outros partidos da base, entre eles o PMDB, PSB, PCdoB e PDT. Nesta manhã, Vaccarezza esteve com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros (AL), obtendo o apoio também dos senadores do partido. O PMDB entende que Vaccarezza é um nome mais amplo e com trânsito fácil entre os aliados e que, dos petistas, é o que joga melhor com o PMDB. |
Os parlamentares se articulam em torno dos dois nomes, mas a presidente tem em mente outra pessoa. Ideli Salvatti, ex-senadora catarinense e atual ministra da Pesca, seria a preferida da presidente, informa O Globo.
A presidente já teria, inclusive, mandado recado a seus líderes no Congresso: não insistam na defesa de Vaccarezza, porque a escolhida será Ideli. Senadores do PT confirmaram esse recado de Dilma e já estão fazendo consultas informais aos aliados. |
Se Dilma vai impor sua preferência novamente, como fez com a nomeação de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, saberemos nesta sexta-feira (10).
Por Época