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Explosão em Oslo e ataque de atirador abalam Noruega

Uma explosão e o ataque de um atirador deixaram os noruegueses em choque nesta sexta-feira (22). Por volta das 15h30 no horário local (10h30 no horário de Brasília), uma grande explosão atingiu a sede do governo norueguês no centro de Oslo. Pouco depois, um homem disparou contra participantes de um comício em um acampamento da juventude trabalhista, na ilha de Utoya, a cerca de 40 quilômetros do primeiro ataque.
A explosão em Oslo estilhaçou os vidros das janelas de um prédio de 17 andares. De acordo com a NRK, emissora pública norueguesa, era possível encontrar cacos de vidro até um quilômetro do local da explosão. O centro de Oslo foi evacuado.
As autoridades norueguesas confirmaram, até as 18 horas (horário de Brasília) desta sexta-feira, sete mortes na explosão. Testemunhas relataram que várias pessoas ficaram feridas.
Segundo a agência de notícias Reuters, a explosão atingiu o gabinete do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, e o prédio do Ministério do Petróleo. O primeirio-ministro não ficou ferido.
Segundo o jornal local Aftenposten,  “em grande parte de Oslo foi possível ouvir a explosão. Do escritório do Aftenposten foi possível ouvir a explosão às 15h25 horário local”. O jornal disse também que todos os prédios próximos foram evacuados por precaução, e que as estruturas do prédio dos Ministérios foi comprometida.
Na ilha de Utoya, ao menos nove pessoas foram mortas por um atirador. Um homem, vestido com uma jaqueta da polícia, abriu fogo durante uma convenção do partido trabalhista. Cerca de 700 pessoas participavam da convenção, e o próprio primeiro-ministro estava convidado para o evento, no sábado. O atirador foi preso.
A polícia investiga a relação entre os dois ataques. Testemunhas relataram que o atirador foi visto também na região onde houve a explosão. 

Polícia evacua estação de trem e emissora
 
As autoridades norueguesas evacuaram uma emissora de televisão e uma estação de trem no centro de Oslo. Segundo testemunhas, os policias identificaram pacotes suspeitos que poderiam conter explosivos, mas a informação de novas bombas não foi confirmada.
Por Época