Bancos da França e dos EUA levam Bolsas para baixo
O alívio durou apenas uma sessão. Ontem, as Bolsas do mundo voltaram a registrar fortes quedas, agora com rumores sobre a saúde dos bancos franceses e incertezas sobre a dívida da segunda maior economia dos países europeus. Temores sobre problemas com o Société Générale, o segundo maior banco francês, fizeram com que a Bolsa de Paris tivesse ontem a maior queda desde dezembro de 2008: 5,45%. Outras Bolsas europeias também registraram fortes quedas. Os rumores foram desmentidos pela instituição financeira.
Os bancos franceses possuem papéis da Grécia e da Itália, países que estão no centro da crise da dívida dos países europeus.
Os mercados também foram atingidos por rumores de que as agências de avaliação de risco iriam rebaixar os papéis da dívida francesa. Há preocupação com o nível de endividamento da França (95% do PIB) e o baixo crescimento do país europeu.
A Fitch e a Standard & Poors negaram que pretendam retirar a nota AAA (máxima) para os títulos franceses. Mas o CDS para a dívida da França, derivativo que funciona como um seguro contra a inadimplência, atingiu o recorde de 161 pontos - o dos EUA ficou em 55 pontos.
Nos EUA, o setor financeiro também liderou a queda, em um misto de temor sobre o segmento e preocupação com o anúncio do Fed (BC americano) de anteontem. O Dow Jones, índice da Bolsa de Nova York, recuou 4,62% e acumula perda de 11,7% no mês.
O Bank of America foi um dos que lideraram as perdas (queda de 10,9%). O Fed disse anteontem que a economia americana está enfraquecendo, o que diminui a possibilidade de os bancos emprestarem dinheiro ao consumidor. E afirmou que os juros vão permanecer próximos de zero até 2013, o que atinge os ganhos das instituições com depósitos e financiamento.
Ao contrário das Bolsas europeias e americanas, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) conseguiu fechar com alta de 0,48%, atingindo os 51.395 pontos.
Os bancos franceses possuem papéis da Grécia e da Itália, países que estão no centro da crise da dívida dos países europeus.
Os mercados também foram atingidos por rumores de que as agências de avaliação de risco iriam rebaixar os papéis da dívida francesa. Há preocupação com o nível de endividamento da França (95% do PIB) e o baixo crescimento do país europeu.
A Fitch e a Standard & Poors negaram que pretendam retirar a nota AAA (máxima) para os títulos franceses. Mas o CDS para a dívida da França, derivativo que funciona como um seguro contra a inadimplência, atingiu o recorde de 161 pontos - o dos EUA ficou em 55 pontos.
Nos EUA, o setor financeiro também liderou a queda, em um misto de temor sobre o segmento e preocupação com o anúncio do Fed (BC americano) de anteontem. O Dow Jones, índice da Bolsa de Nova York, recuou 4,62% e acumula perda de 11,7% no mês.
O Bank of America foi um dos que lideraram as perdas (queda de 10,9%). O Fed disse anteontem que a economia americana está enfraquecendo, o que diminui a possibilidade de os bancos emprestarem dinheiro ao consumidor. E afirmou que os juros vão permanecer próximos de zero até 2013, o que atinge os ganhos das instituições com depósitos e financiamento.
Ao contrário das Bolsas europeias e americanas, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) conseguiu fechar com alta de 0,48%, atingindo os 51.395 pontos.
Por Folha