Manaus registra umidade relativa do ar igual à de deserto
A umidade relativa do ar registrada nesta quinta-feira (11) em Manaus (18%) foi a mais baixa em 102 anos, desde que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) começou a fazer a previsão do tempo no Amazonas.
Embora a baixa umidade seja comum na região amazônica nesta época do ano, a média entre junho e outubro é quase o dobro disso: 35%.
"A Amazônia é um dos lugares mais úmidos do mundo. Não se espera nunca 18%", diz a chefe do 1º Distrito do Inmet, Lúcia Gulart.
Segundo a meteorologista, o índice, "igual ao do deserto do Saara", se deve a um "evento extremo": uma forte massa de ar seco e quente, que cobre o centro do país. "Essa influência dificulta a formação de nuvens, aumentando a estiagem", afirma.
De acordo com Gulart, um índice de umidade inferior a 30% pode causar doenças pulmonares, desidratação e envelhecimento precoce.
"Assim, há apenas 30% de água no ar e 70% de partículas de poluição --de queimadas na floresta, turbinas de termelétricas, escapamentos dos carros."
A Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas já registra aumento no número de atendimentos de crianças com doenças respiratórias.
A pediatra Tânia Azevedo, diretora do hospital infantil Dr. Fajardo, disse que é preciso hidratar bem as crianças, que ficam mais sujeitas à desidratação.
O Inmet orienta para que a população use umidificadores de ar, baldes com água ou toalhas molhadas nos ambientes internos para melhor a qualidade do ar.
Manaus enfrenta seca e altas temperaturas desde o final de julho, e a previsão é de diminuição significativa das chuvas até outubro.
Ontem, a capital amazonense teve o dia mais quente do ano, com 36,7ºC, e 41ºC de sensação térmica.
No ano passado, quando o Amazonas enfrentou a maior seca de sua história, a umidade relativa do ar mais baixa foi registrada no dia 30 de setembro (28%).
Embora a baixa umidade seja comum na região amazônica nesta época do ano, a média entre junho e outubro é quase o dobro disso: 35%.
"A Amazônia é um dos lugares mais úmidos do mundo. Não se espera nunca 18%", diz a chefe do 1º Distrito do Inmet, Lúcia Gulart.
Segundo a meteorologista, o índice, "igual ao do deserto do Saara", se deve a um "evento extremo": uma forte massa de ar seco e quente, que cobre o centro do país. "Essa influência dificulta a formação de nuvens, aumentando a estiagem", afirma.
De acordo com Gulart, um índice de umidade inferior a 30% pode causar doenças pulmonares, desidratação e envelhecimento precoce.
"Assim, há apenas 30% de água no ar e 70% de partículas de poluição --de queimadas na floresta, turbinas de termelétricas, escapamentos dos carros."
A Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas já registra aumento no número de atendimentos de crianças com doenças respiratórias.
A pediatra Tânia Azevedo, diretora do hospital infantil Dr. Fajardo, disse que é preciso hidratar bem as crianças, que ficam mais sujeitas à desidratação.
O Inmet orienta para que a população use umidificadores de ar, baldes com água ou toalhas molhadas nos ambientes internos para melhor a qualidade do ar.
Manaus enfrenta seca e altas temperaturas desde o final de julho, e a previsão é de diminuição significativa das chuvas até outubro.
Ontem, a capital amazonense teve o dia mais quente do ano, com 36,7ºC, e 41ºC de sensação térmica.
No ano passado, quando o Amazonas enfrentou a maior seca de sua história, a umidade relativa do ar mais baixa foi registrada no dia 30 de setembro (28%).
Por Folha