Gerações do pop se encontram na abertura do Rock in Rio
De um lado coreografias, decotes e sintetizadores, do outro, uma banda veterana afiada, melodias pra lá de conhecidas e carisma de sobra. O primeiro dia do Rock in Rio 4, que começou nesta sexta-feira, na Cidade do Rock, foi marcado pelo encontro de duas gerações do pop: da lenda viva Elton John e das novas divas Rihanna e Katy Perry.
Com grande apelo dos jovens, Katy Perry e Rihanna esbanjaram seus hits radiofônicos e produção no palco. Mesmo sendo uma lenda viva da música, Elton John fez um bom show, mas viu um certo "êxodo" na pista esvaziada. Um certo sentimento de deslocamento do britânico ficou no ar.
A noite do Palco Mundo, o principal do evento, começou às 19h com um breve tributo do festival a si próprio. Milton Nascimento ficou responsável pela abertura com uma constrangedora e desafinada versão de Love Of My Life do Queen em um dueto virtual com Freddie Mercury, morto há 20 anos. A faixa, um hino dos anos 1980, foi um dos momentos marcantes da primeira edição do Rock in Rio, 26 anos atrás.
Logo em seguida Paralamas do Sucesso e Titãs fizeram um show em conjunto revisitando os grandes sucessos das duas bandas brasileiras. O repertório repleto de clássicos do pop rock nacional abriu espaço até para um pequeno tributo de Herbert Vianna a Raul Seixas e participação de Maria Gadu.
Em seguida veio o show de Claudia Leitte, talvez o que mais destoava do nome roqueiro do festival. Ainda assim, a apresentação com incursões roqueiras como na incidental Satisfaction dos Rolling Stones, Manguetown de Chico Science e Nação Zumbi e D'yer Mak'er do Led Zeppelin salvaram a pele da cantora de axé.
Palco Sunset
No palco secundário, dos encontros músicais, a tarde começou com a festa musical do Móveis Colonias de Acajú, Letiers Leite & Orquestra Rumpilezz e Mariana Aydar. A segunda atração reuniu Ed Motta, Rui Veloso e Andreas Kisser resgatando clássicos do rock. Bebel Gilberto e Sandra de Sá fizeram, em dueto, homenagem a Cazuza. Com as atenções voltadas para o Palco Mundo, The Asteroids Galaxy Tour e The Gift encerraram o primeiro dia no Sunset.
De acordo com a organização, 100 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock na abertura do festival, mas nem tudo foi motivo de festa. Com esta dimensão, a produção admitiu problemas no acesso, principalmente na aposta do sistema priorizando o transporte por linhas exclusivas de ônibus.
A segurança também foi um ponto questionado. Com ao menos onze pessoas vítimas de furtos durante os shows, um clima de atenção também surgiu entre o público.
O que deu certo
Fontes - diversão garantida para o público que sofria com o calor e consegui uma brecha para se refrescar nos jatos d'água.
Palco Sunset - com atrações "menores", o palco Sunset serviu para preparar o público. Quem não estava preocupado em guardar um lugar no gargarejo do do palco Mundo, viu bons shows.
Grama sintética - para quem sofreu com a poeira do SWU, o piso serviu bem para quem precisava se sentar por um tempo o queria tirar uma soneca.
O que deu errado
Transporte - Quem deixou para chegar na Cidade do Rock na última hora encontrou trânsito e pouca organização nos bloqueios antes da avenida principal do evento.
Praças de alimentação - 100 mil pessoas precisam de muita comida. Mesmo com o alto preço, já esperados em eventos desse tipo, as filas ganharam proporções gigantes ao anoitecer. Para se comprar um hambúrguer podia se esperar até 30 minutos. Os preços de R$ 7 a R$ 13.
Sombra - Disputadas, as sombras eram escassas. Uma caminhada entre a Rock Street até o palco Sunset já era possível para tirar o fôlego de qualquer um.
Vento - Inesperado e imprevisível, o vento chegou com força na Cidade do Rock e chegou fechar a tirolesa e a roda gigante por precaução.
Atrasos - Cada vez mais comuns nos festivais brasileiros, a pontualidade não se mostrou muito presente no primeiro dia do Rock in Rio. Os atrasos acumulados fizeram com que o último show começasse mais de uma hora depois do programado. Às 2h da madruga de sábado, Rihanna ainda não tinha subido ao palco.
Rock in Rio 4
Considerado um dos maiores festivais do mundo, o Rock in Rio cresceu, deixou o Brasil, mas retorna em 2011 em sua quarta edição.
A festa da música começa nesta sexta-feira (23) com nomes renomados da música pop. No palco mundo, cantam Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna. No sábado (24), é o rock pop de NX Zero, Stone Sour, Capital Inicial, Snow Patrol e do Red Hot Chili Peppers que agitará o público.
Fechando o primeiro fim de semana do Rock in Rio 4, muito metal e peso com Glória, Coheed and Cambria, Motörhead, Slipknot e Metallica, no domingo (25).
A segunda bateria de shows começa com clima dançante e muito soul de Janelle Monáe, Kesha, Jamiroquai e o veterano Stevie Wonder, na quinta-feira (29). O pop novamente é convocado na sexta-feira (30) ao som de Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Shakira.
No sábado (1/10), o Maná, Maroon 5 e o Coldplay se revezam com os brasileiros do Skank e o cantor Frejat no palco mundo. A despedida do Rock in Rio 4 fica com Pitty, Evanescence, System of a Down e Guns N´Roses.
A noite do Palco Mundo, o principal do evento, começou às 19h com um breve tributo do festival a si próprio. Milton Nascimento ficou responsável pela abertura com uma constrangedora e desafinada versão de Love Of My Life do Queen em um dueto virtual com Freddie Mercury, morto há 20 anos. A faixa, um hino dos anos 1980, foi um dos momentos marcantes da primeira edição do Rock in Rio, 26 anos atrás.
Logo em seguida Paralamas do Sucesso e Titãs fizeram um show em conjunto revisitando os grandes sucessos das duas bandas brasileiras. O repertório repleto de clássicos do pop rock nacional abriu espaço até para um pequeno tributo de Herbert Vianna a Raul Seixas e participação de Maria Gadu.
Em seguida veio o show de Claudia Leitte, talvez o que mais destoava do nome roqueiro do festival. Ainda assim, a apresentação com incursões roqueiras como na incidental Satisfaction dos Rolling Stones, Manguetown de Chico Science e Nação Zumbi e D'yer Mak'er do Led Zeppelin salvaram a pele da cantora de axé.
Palco Sunset
No palco secundário, dos encontros músicais, a tarde começou com a festa musical do Móveis Colonias de Acajú, Letiers Leite & Orquestra Rumpilezz e Mariana Aydar. A segunda atração reuniu Ed Motta, Rui Veloso e Andreas Kisser resgatando clássicos do rock. Bebel Gilberto e Sandra de Sá fizeram, em dueto, homenagem a Cazuza. Com as atenções voltadas para o Palco Mundo, The Asteroids Galaxy Tour e The Gift encerraram o primeiro dia no Sunset.
De acordo com a organização, 100 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock na abertura do festival, mas nem tudo foi motivo de festa. Com esta dimensão, a produção admitiu problemas no acesso, principalmente na aposta do sistema priorizando o transporte por linhas exclusivas de ônibus.
A segurança também foi um ponto questionado. Com ao menos onze pessoas vítimas de furtos durante os shows, um clima de atenção também surgiu entre o público.
O que deu certo
Fontes - diversão garantida para o público que sofria com o calor e consegui uma brecha para se refrescar nos jatos d'água.
Palco Sunset - com atrações "menores", o palco Sunset serviu para preparar o público. Quem não estava preocupado em guardar um lugar no gargarejo do do palco Mundo, viu bons shows.
Grama sintética - para quem sofreu com a poeira do SWU, o piso serviu bem para quem precisava se sentar por um tempo o queria tirar uma soneca.
O que deu errado
Transporte - Quem deixou para chegar na Cidade do Rock na última hora encontrou trânsito e pouca organização nos bloqueios antes da avenida principal do evento.
Praças de alimentação - 100 mil pessoas precisam de muita comida. Mesmo com o alto preço, já esperados em eventos desse tipo, as filas ganharam proporções gigantes ao anoitecer. Para se comprar um hambúrguer podia se esperar até 30 minutos. Os preços de R$ 7 a R$ 13.
Sombra - Disputadas, as sombras eram escassas. Uma caminhada entre a Rock Street até o palco Sunset já era possível para tirar o fôlego de qualquer um.
Vento - Inesperado e imprevisível, o vento chegou com força na Cidade do Rock e chegou fechar a tirolesa e a roda gigante por precaução.
Atrasos - Cada vez mais comuns nos festivais brasileiros, a pontualidade não se mostrou muito presente no primeiro dia do Rock in Rio. Os atrasos acumulados fizeram com que o último show começasse mais de uma hora depois do programado. Às 2h da madruga de sábado, Rihanna ainda não tinha subido ao palco.
Rock in Rio 4
Considerado um dos maiores festivais do mundo, o Rock in Rio cresceu, deixou o Brasil, mas retorna em 2011 em sua quarta edição.
A festa da música começa nesta sexta-feira (23) com nomes renomados da música pop. No palco mundo, cantam Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna. No sábado (24), é o rock pop de NX Zero, Stone Sour, Capital Inicial, Snow Patrol e do Red Hot Chili Peppers que agitará o público.
Fechando o primeiro fim de semana do Rock in Rio 4, muito metal e peso com Glória, Coheed and Cambria, Motörhead, Slipknot e Metallica, no domingo (25).
A segunda bateria de shows começa com clima dançante e muito soul de Janelle Monáe, Kesha, Jamiroquai e o veterano Stevie Wonder, na quinta-feira (29). O pop novamente é convocado na sexta-feira (30) ao som de Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Shakira.
No sábado (1/10), o Maná, Maroon 5 e o Coldplay se revezam com os brasileiros do Skank e o cantor Frejat no palco mundo. A despedida do Rock in Rio 4 fica com Pitty, Evanescence, System of a Down e Guns N´Roses.
Por Terra