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Polícia ouve funcionárias de escola onde aluno se matou

A Polícia Civil de São Paulo pretende ouvir nesta sexta-feira a diretora, uma orientadora e uma professora da escola de São Caetano do Sul (Grande SP) onde um aluno atirou contra um professora e se matou na tarde de ontem (22). 
De acordo com a delegada Lucy Mastellini Fernandes, do 3º DP de São Caetano, as três educadoras da escola municipal Alcina Dantas Feijão prestarão depoimento na delegacia.
Até as 18h, apenas uma professora havia sido ouvida e saiu sem falar com a imprensa.
Na semana que vem, a delegada ainda deve ouvir a família do menino de 10 anos.
A expectativa da polícia é de que o irmão mais velho, que tem 14 anos e estuda na mesma escola, possa fornecer mais informações sobre o comportamento da criança. A delegada diz que eles eram próximos e o irmão "pode saber de mais coisas que os pais".
A delegada também deve ouvir, na própria escola, colegas do garoto. Ela afirma que ainda não encontrou indícios do que possa ter motivado a atitude do aluno, e que acredita que ele não era vítima de bullying, caso contrário teria atirado nos colegas e não na professora.

ARMA
 
A responsabilidade do pai, que é guarda civil municipal, também será investigada. Foi com uma arma dele, calibre 38, que o filho efetuou os disparos.
A delegada diz que apura se houve omissão do pai nessa questão da arma, mas que "é difícil, ou mesmo impossível, penalizá-lo pelo homicídio". Em conversa com a delegada na noite de ontem, o pai disse que os filhos não sabiam onde ele guardava sua arma.
Por Folha