Shopping de SP firma acordo com Promotoria e pode continuar aberto
Representantes do Ministério Público e do Shopping Center Norte assinaram na tarde desta quarta-feira um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que prevê as medidas que o shopping terá de tomar para afastar o risco de explosão.
Os representantes do shopping disseram que vão começar, em 20 dias, a instalar nove drenos para retirar o gás metano do subsolo.
Ainda na tarde desta quarta-feira, a Cetesb (agência ambiental paulista) havia afirmado que o shopping poderia fechar, se a Prefeitura de São Paulo mantivesse seu discurso de que apenas uma posição oficial da companhia impediria a interdição do local.
A administração municipal quer laudo atestando que o risco potencial de explosão no local está controlado. Com a assinatura do TAC, a prefeitura pode mudar de posição, mas afirmou que ainda não recebeu o documento.
O Center Norte, localizado na zona norte da cidade, foi construído sobre um antigo lixão, onde há atualmente altas concentrações do gás metano, que é inflamável --para a Cetesb, há risco de explosões. Ontem, a prefeitura multou o estabelecimento e deu um prazo de 72 horas para o shopping cumprir as exigências técnicas do órgão sob pena de fechar as portas.
Pela Cetesb, não seria necessário a interdição do local, pois não há risco "iminente de explosão". O problema tende a se agravar no futuro, caso o shopping continue não implementado um sistema eficiente de drenagem do gás.
"Um dos planos mais recentes apresentados pelo Center Norte dizia que o sistema estaria funcionado a partir de dezembro de 2012", o que a agência ambiental julgou inaceitável, disse Rodrigo Cunha, gerente de áreas contaminadas da Cetesb.
A decisão de interditar o shopping, que também pode ser barrada por ações na Justiça --o que o Center Norte vem tentando-- é da prefeitura. A Cetesb, há nove dias, tem aplicado multas diárias de R$ 17,450.
A interdição, segundo os técnicos da agência ambiental, seria pensada em um segundo momento, após 30 dias de aplicação das multas.
PROTESTO
Na manhã desta quarta, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo realizou um ato de protesto em frente ao shopping para pedir garantias em caso de fechamento do Center Norte.
Os manifestantes pedem que todos os funcionários do shopping --6.000, segundo o sindicato-- sejam transferidos para filiais das respectivas lojas em outros locais durante o fechamento do shopping. Caso não haja vagas ou outras lojas, o sindicato exige que os trabalhadores tenham as férias pagas ou recebam algum tipo de benefício.
Outra reivindicação é que o shopping reabra até o período de vendas do final de ano, quando, segundo o sindicato, os vendedores que recebem comissão pelas vendas chegam a ganhar até três vezes mais.
Os representantes do shopping disseram que vão começar, em 20 dias, a instalar nove drenos para retirar o gás metano do subsolo.
Ainda na tarde desta quarta-feira, a Cetesb (agência ambiental paulista) havia afirmado que o shopping poderia fechar, se a Prefeitura de São Paulo mantivesse seu discurso de que apenas uma posição oficial da companhia impediria a interdição do local.
A administração municipal quer laudo atestando que o risco potencial de explosão no local está controlado. Com a assinatura do TAC, a prefeitura pode mudar de posição, mas afirmou que ainda não recebeu o documento.
O Center Norte, localizado na zona norte da cidade, foi construído sobre um antigo lixão, onde há atualmente altas concentrações do gás metano, que é inflamável --para a Cetesb, há risco de explosões. Ontem, a prefeitura multou o estabelecimento e deu um prazo de 72 horas para o shopping cumprir as exigências técnicas do órgão sob pena de fechar as portas.
Pela Cetesb, não seria necessário a interdição do local, pois não há risco "iminente de explosão". O problema tende a se agravar no futuro, caso o shopping continue não implementado um sistema eficiente de drenagem do gás.
"Um dos planos mais recentes apresentados pelo Center Norte dizia que o sistema estaria funcionado a partir de dezembro de 2012", o que a agência ambiental julgou inaceitável, disse Rodrigo Cunha, gerente de áreas contaminadas da Cetesb.
A decisão de interditar o shopping, que também pode ser barrada por ações na Justiça --o que o Center Norte vem tentando-- é da prefeitura. A Cetesb, há nove dias, tem aplicado multas diárias de R$ 17,450.
A interdição, segundo os técnicos da agência ambiental, seria pensada em um segundo momento, após 30 dias de aplicação das multas.
PROTESTO
Na manhã desta quarta, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo realizou um ato de protesto em frente ao shopping para pedir garantias em caso de fechamento do Center Norte.
Os manifestantes pedem que todos os funcionários do shopping --6.000, segundo o sindicato-- sejam transferidos para filiais das respectivas lojas em outros locais durante o fechamento do shopping. Caso não haja vagas ou outras lojas, o sindicato exige que os trabalhadores tenham as férias pagas ou recebam algum tipo de benefício.
Outra reivindicação é que o shopping reabra até o período de vendas do final de ano, quando, segundo o sindicato, os vendedores que recebem comissão pelas vendas chegam a ganhar até três vezes mais.
Por Folha