Esporte cobrou 10% de propina, afirma pastor
O fundador de uma igreja que recebeu R$ 1,2 milhão do Ministério do Esporte diz que foi pressionado a repassar 10% do dinheiro para os cofres do PC do B, o partido que controla a pasta.
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse à reportagem o pastor evangélico David Castro, 56 anos, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, em Brasília. Ele diz que se recusou a pagar a propina."
É a segunda pessoa que vem a público nesta semana acusar o Ministério do Esporte de desviar para o PC do B dinheiro destinado a convênios com organizações não governamentais.
O policial João Dias Ferreira, dono de duas ONGs que tiveram convênios com o ministério, disse que o ministro Orlando Silva recebeu propina na garagem do ministério. Orlando nega a acusação.
Funcionário aposentado do Banco Central, o pastor se recusou a dar o nome das pessoas que teriam cobrado a propina, mas afirmou que uma delas era um funcionário do ministério.
Ele afirmou que, após a liberação da primeira parcela do dinheiro, foi procurado por duas pessoas que diziam falar em nome do PC do B.
Filiado ao PP, Castro afirmou que sofreu retaliação por não ter pago a propina exigida. O Ministério Público Federal acusa a igreja de ter cometido irregularidades numa licitação aberta para compra de merenda e cobra a devolução do dinheiro.
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse à reportagem o pastor evangélico David Castro, 56 anos, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, em Brasília. Ele diz que se recusou a pagar a propina."
É a segunda pessoa que vem a público nesta semana acusar o Ministério do Esporte de desviar para o PC do B dinheiro destinado a convênios com organizações não governamentais.
O policial João Dias Ferreira, dono de duas ONGs que tiveram convênios com o ministério, disse que o ministro Orlando Silva recebeu propina na garagem do ministério. Orlando nega a acusação.
Funcionário aposentado do Banco Central, o pastor se recusou a dar o nome das pessoas que teriam cobrado a propina, mas afirmou que uma delas era um funcionário do ministério.
Ele afirmou que, após a liberação da primeira parcela do dinheiro, foi procurado por duas pessoas que diziam falar em nome do PC do B.
Filiado ao PP, Castro afirmou que sofreu retaliação por não ter pago a propina exigida. O Ministério Público Federal acusa a igreja de ter cometido irregularidades numa licitação aberta para compra de merenda e cobra a devolução do dinheiro.
Por Folha