Ministro do Esporte recebeu propina, diz revista
No centro dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o ministro do Esporte, Orlando Silva, rebateu neste sábado a notícia de que teria recebido propina como parte de um esquema de corrupção montado no interior do Ministério dos Transportes. De acordo com reportagem publicada pela revista Veja, o esquema seria orquestrado pelo PCdoB, sigla do ministro, com o intuito de desviar dinheiro público por meio de convênios com ONGs.
Em Guadalajara, no México, para a abertura dos Jogos Panamericanos, o ministro disse à revista que ficou "perplexo" com a reportagem. "Confesso que estou chocado", declarou o ministro. Mais tarde, em entrevista coletiva, o ministro voltou a negar as acusações e garantiu que permanece no cargo.
Em entrevista à revista, o policial militar João Dias Ferreira – que integra um grupo de cinco pessoas presas no ano passado sob acusação de desviar recursos de um programa federal ligado à pasta – afirmou que Orlando teria recebido pessoalmente remessas de dinheiro oriundo do esquema na garagem do Ministério do Esporte. “Por um dos operadores do esquema, eu soube na ocasião que o ministro recebia dinheiro na garagem”, disse o policial, segundo a reportagem.
De acordo com o policial, ONGs recebiam recursos federais mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada, que chegava a 20% do valor dos convênios. O partido seria responsável por indicar desde os fornecedores até pessoas encarregadas de providenciar notas frias para justificar as despesas fictícias.
A reportagem liga o ministro às denúncias de desvios no programa Segundo Tempo, que já havia se tornado alvo de investigações federais por suspeita de fraude. As denúncias ganharam repercussão em reportagens do jornal O Estado de S. Paulo, segundo as quais o programa serviria de canal para gerar dividendos eleitorais para o PCdoB. Apesar das denúncias, o programa foi tema da propaganda partidária do PCdoB, estrelada pelo próprio Orlando Silva, como publicou a coluna Poder Online.
Orlando disse à Veja que tinha conhecimento de que o policial ameaçara fazer denúncias públicas envolvendo sua pasta e admitiu ter recebido João Dias no ministério, a pedido de seu antecessor no ministério e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. “Durante um ano esse sujeito procurou gente do ministério e fez ameaça, insinuação. E qual foi a nossa posição? Amigo, denuncie, fale o que você quiser. Por quê? Porque como nós temos convicção de que o que foi feito foi o correto, nós não tememos."
Queiroz também citado na reportagem da revista. Segundo o texto, recursos que passavam por entidades em Brasília passavam também por organizações próximas ao atual governador do DF, por meio de notas fiscais frias.
Em Guadalajara, no México, para a abertura dos Jogos Panamericanos, o ministro disse à revista que ficou "perplexo" com a reportagem. "Confesso que estou chocado", declarou o ministro. Mais tarde, em entrevista coletiva, o ministro voltou a negar as acusações e garantiu que permanece no cargo.
Em entrevista à revista, o policial militar João Dias Ferreira – que integra um grupo de cinco pessoas presas no ano passado sob acusação de desviar recursos de um programa federal ligado à pasta – afirmou que Orlando teria recebido pessoalmente remessas de dinheiro oriundo do esquema na garagem do Ministério do Esporte. “Por um dos operadores do esquema, eu soube na ocasião que o ministro recebia dinheiro na garagem”, disse o policial, segundo a reportagem.
De acordo com o policial, ONGs recebiam recursos federais mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada, que chegava a 20% do valor dos convênios. O partido seria responsável por indicar desde os fornecedores até pessoas encarregadas de providenciar notas frias para justificar as despesas fictícias.
A reportagem liga o ministro às denúncias de desvios no programa Segundo Tempo, que já havia se tornado alvo de investigações federais por suspeita de fraude. As denúncias ganharam repercussão em reportagens do jornal O Estado de S. Paulo, segundo as quais o programa serviria de canal para gerar dividendos eleitorais para o PCdoB. Apesar das denúncias, o programa foi tema da propaganda partidária do PCdoB, estrelada pelo próprio Orlando Silva, como publicou a coluna Poder Online.
Orlando disse à Veja que tinha conhecimento de que o policial ameaçara fazer denúncias públicas envolvendo sua pasta e admitiu ter recebido João Dias no ministério, a pedido de seu antecessor no ministério e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. “Durante um ano esse sujeito procurou gente do ministério e fez ameaça, insinuação. E qual foi a nossa posição? Amigo, denuncie, fale o que você quiser. Por quê? Porque como nós temos convicção de que o que foi feito foi o correto, nós não tememos."
Queiroz também citado na reportagem da revista. Segundo o texto, recursos que passavam por entidades em Brasília passavam também por organizações próximas ao atual governador do DF, por meio de notas fiscais frias.
Por iG