Kleber diz que 80% dos jogadores não gostam de Scolari
De saída do Palmeiras, o atacante Kleber disparou críticas ao técnico Luiz Felipe Scolari. O atleta foi afastado do grupo no dia 11 de outubro após entrar em atrito com o treinador.
"80% dos jogadores e 90% dos funcionários do clube não gostam dele [Scolari]. [O meu afastamento] foi escolha da diretoria", afirmou o jogador, no programa "São Paulo Acontece", da Band nesta segunda-feira.
O atleta discutiu com Scolari durante uma reunião feita após a briga de torcedores com o volante João Vítor, em frente ao estádio Palestra Itália, sede do Palmeiras.
"O treinador [Scolari] falou que era para pegar um ônibus e ir à quadra da Mancha conversar com os caras. Falei que era isso mesmo e que só jogador está se ferrando. Ele disse que a comissão também está junto. Aí eu falei que não."
Kleber disse que torcedores foram até a sua casa protestar e que isso não aconteceu com o Scolari, que estaria sendo poupado pela torcida.
"Ele [Scolari] disse que há dez anos colocou arma na cara deles [torcedores]. Aí eu disse que a coisa mudou. Ele coloca a gente contra a torcida. Já falou que o time jogava que nem partida entre casados e solteiros, que treinar o nosso time era como acordar com mulher feia. Falou que em 20 anos era a primeira vez que nunca tinha conseguido armar um time. Disse assim: 'Não tenho culpa se peço o Sheik [Emerson, do Corinthians] e me trazem o Ricardo Bueno'. Isso na frente do garoto. Desmoraliza o elenco".
Procurada pela reportagem da Folha, a assessoria de imprensa de Scolari afirmou que o treinador não vai comentar sobre as declarações de Kleber.
HISTÓRICO
O Palmeiras está sem vencer há nove jogos no Brasileiro e ocupa a parte de baixo na tabela (é o 14º). O estopim da crise ocorreu após o volante João Vítor se envolver numa briga com torcedores.
Após o ocorrido, jogadores chegaram a ameaçar um 'motim' e não viajar para o jogo contra o Flamengo, no Rio, liderados pelo atacante Kleber e o goleiro Deola.
Scolari se revoltou com Kleber --já pivô de outras polêmicas no Palmeiras-- e disse que até continuaria no comando da equipe, mas que o atacante não jogaria mais com ele. O atleta terminou afastado pela diretoria.
O atleta discutiu com Scolari durante uma reunião feita após a briga de torcedores com o volante João Vítor, em frente ao estádio Palestra Itália, sede do Palmeiras.
"O treinador [Scolari] falou que era para pegar um ônibus e ir à quadra da Mancha conversar com os caras. Falei que era isso mesmo e que só jogador está se ferrando. Ele disse que a comissão também está junto. Aí eu falei que não."
Kleber disse que torcedores foram até a sua casa protestar e que isso não aconteceu com o Scolari, que estaria sendo poupado pela torcida.
"Ele [Scolari] disse que há dez anos colocou arma na cara deles [torcedores]. Aí eu disse que a coisa mudou. Ele coloca a gente contra a torcida. Já falou que o time jogava que nem partida entre casados e solteiros, que treinar o nosso time era como acordar com mulher feia. Falou que em 20 anos era a primeira vez que nunca tinha conseguido armar um time. Disse assim: 'Não tenho culpa se peço o Sheik [Emerson, do Corinthians] e me trazem o Ricardo Bueno'. Isso na frente do garoto. Desmoraliza o elenco".
Procurada pela reportagem da Folha, a assessoria de imprensa de Scolari afirmou que o treinador não vai comentar sobre as declarações de Kleber.
HISTÓRICO
O Palmeiras está sem vencer há nove jogos no Brasileiro e ocupa a parte de baixo na tabela (é o 14º). O estopim da crise ocorreu após o volante João Vítor se envolver numa briga com torcedores.
Após o ocorrido, jogadores chegaram a ameaçar um 'motim' e não viajar para o jogo contra o Flamengo, no Rio, liderados pelo atacante Kleber e o goleiro Deola.
Scolari se revoltou com Kleber --já pivô de outras polêmicas no Palmeiras-- e disse que até continuaria no comando da equipe, mas que o atacante não jogaria mais com ele. O atleta terminou afastado pela diretoria.
Por Folha