Oposição pede investigação sobre funcionários-fantasmas na Câmara
Líderes da oposição pediram nesta terça-feira investigações sobre a atuação de funcionários da Câmara. Deputados oposicionistas criticam a declaração do líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), de que a maioria dos funcionários "jamais pisou" na Casa, e por isso, acham que o fato tem que ser apurado pelo presidente Marco Maia (PT-RS).
Para o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), a declaração de Vaccarezza coloca a Câmara em uma situação ruim.
"Cabe ao presidente investigar isso imediatamente, zelar pela Casa, pela boa norma do parlamento", afirmou Bueno.
O líder tucano, Duarte Nogueira (SP), ironizou e disse que Vaccarezza "já deu declarações melhores". "Ele que deveria justificar se esse tipo de coisa é comum. São coisas diferentes: funcionários de gabinetes que podem atuar nos Estados e os funcionários das lideranças, que precisam bater ponto, como era o caso de Lupi."
A declaração foi dada por Vaccarezza, mais cedo, ao tentar minimizar a denúncia de que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara por seis anos, revelada pela Folha.
O ministro, no entanto, ocupava um CNE (Cargo de Natureza Especial). Pelas regras da Casa, ocupantes desses cargos precisam trabalhar nos gabinetes em Brasília.
Marco Maia já afirmou que a Casa vai analisar se Lupi deve ressarcir à Câmara. Maia não foi localizado pela Folha para falar sobre a possibilidade de investigações de mais funcionários-fantasmas.
Para o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), a declaração de Vaccarezza coloca a Câmara em uma situação ruim.
"Cabe ao presidente investigar isso imediatamente, zelar pela Casa, pela boa norma do parlamento", afirmou Bueno.
O líder tucano, Duarte Nogueira (SP), ironizou e disse que Vaccarezza "já deu declarações melhores". "Ele que deveria justificar se esse tipo de coisa é comum. São coisas diferentes: funcionários de gabinetes que podem atuar nos Estados e os funcionários das lideranças, que precisam bater ponto, como era o caso de Lupi."
A declaração foi dada por Vaccarezza, mais cedo, ao tentar minimizar a denúncia de que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara por seis anos, revelada pela Folha.
O ministro, no entanto, ocupava um CNE (Cargo de Natureza Especial). Pelas regras da Casa, ocupantes desses cargos precisam trabalhar nos gabinetes em Brasília.
Marco Maia já afirmou que a Casa vai analisar se Lupi deve ressarcir à Câmara. Maia não foi localizado pela Folha para falar sobre a possibilidade de investigações de mais funcionários-fantasmas.
Por Folha