'Viúva da Mega-Sena' é absolvida no Rio
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito absolveu na madrugada deste sábado, Adriana Ferreira de Almeida, conhecida como “Viúva da Mega-Sena”, informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Adriana era acusada de mandar matar o marido, Renné Senna, em janeiro de 2007, para se beneficiar do prêmio de 51,8 milhões de reais, ganhos por Senna em 2005.
A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa.
A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu a absolvição, por falta de provas, dos outros três acusados que estavam sendo julgados: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente, que também foram absolvidos pelo Conselho de Sentença.
O julgamento dos quatro réus durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas. Os outros réus do processo, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já haviam julgados e foram condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato de Renné.
Depoimento - Na quinta-feira, o depoimento de Adriana durou cinco horas. Na ocasião, ela disse que a família a tratava bem e que ela retribuía esse tratamento. Parentes da vítima, no entanto, afirmaram em depoimento que Adriana não gostava que Senna se relacionasse com seus familiares. A viúva disse que, no dia do crime, a família dele a acusou de ser a mandante.
Adriana disse ter conhecido Senna em 2002, quando trabalhava como cabeleireira e estava sem ter onde morar após se separar do ex-marido. A irmã de Senna, Ângela, era sua cliente e a convidou a morar com ela. Na época, segundo Adriana, Senna chegou a assediá-la. Ela disse que não queria se relacionar com ele por ter se separado há pouco tempo.
Em 2005, quando Senna ganhou o prêmio, os dois se reencontraram na casa de Ângela. Senna voltou a assediá-la. Dessa vez, ele já não tinha as duas pernas. Adriana aceitou o namoro e, três semanas depois, foram morar juntos. “Renné era muito bom e me dava muita atenção. Ele cuidava de mim e eu cuidava dele e eu me apaixonei por ele”, disse a viúva à promotora, na quinta.
Janaína, uma das acusadas do crime, namorava o chefe de segurança de Senna, Anderson, que se dizia policial. Após saber que ele não pertencia à instituição, Senna demitiu Anderson. Adriana afirmou em depoimento que o marido teria pagado 30 mil reais para Davi, um de seus seguranças, matar Anderson. Outros 40 mil complementariam a quantia após a execução. Segundo Adriana, ela foi a responsável por fazer Senna desistir dessa ideia.
Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007 ela fez oito telefonemas ao celular de Anderson. Questionada sobre as ligações, a viúva disse não ter conversado com ele desde que foi demitido da fazenda de Senna. Segundo a acusada, os telefonemas foram para Janaína. Ela não explicou o porquê de não ter ligado para o celular de Janaína.
Quanto às traições, Adriana disse que não havia sentimento no envolvimento com o seu amante Robson. “Não foi um relacionamento amoroso, apenas sexual”, afirmou. A viúva garantiu que o marido não sabia que estava sendo traído - ao contrário do que disse a filha da vítima. Em seu depoimento, ela disse que o pai teria excluído Adriana do testamento por desconfiar da existência de um amante.
A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa.
A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu a absolvição, por falta de provas, dos outros três acusados que estavam sendo julgados: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente, que também foram absolvidos pelo Conselho de Sentença.
O julgamento dos quatro réus durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas. Os outros réus do processo, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já haviam julgados e foram condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato de Renné.
Depoimento - Na quinta-feira, o depoimento de Adriana durou cinco horas. Na ocasião, ela disse que a família a tratava bem e que ela retribuía esse tratamento. Parentes da vítima, no entanto, afirmaram em depoimento que Adriana não gostava que Senna se relacionasse com seus familiares. A viúva disse que, no dia do crime, a família dele a acusou de ser a mandante.
Adriana disse ter conhecido Senna em 2002, quando trabalhava como cabeleireira e estava sem ter onde morar após se separar do ex-marido. A irmã de Senna, Ângela, era sua cliente e a convidou a morar com ela. Na época, segundo Adriana, Senna chegou a assediá-la. Ela disse que não queria se relacionar com ele por ter se separado há pouco tempo.
Em 2005, quando Senna ganhou o prêmio, os dois se reencontraram na casa de Ângela. Senna voltou a assediá-la. Dessa vez, ele já não tinha as duas pernas. Adriana aceitou o namoro e, três semanas depois, foram morar juntos. “Renné era muito bom e me dava muita atenção. Ele cuidava de mim e eu cuidava dele e eu me apaixonei por ele”, disse a viúva à promotora, na quinta.
Janaína, uma das acusadas do crime, namorava o chefe de segurança de Senna, Anderson, que se dizia policial. Após saber que ele não pertencia à instituição, Senna demitiu Anderson. Adriana afirmou em depoimento que o marido teria pagado 30 mil reais para Davi, um de seus seguranças, matar Anderson. Outros 40 mil complementariam a quantia após a execução. Segundo Adriana, ela foi a responsável por fazer Senna desistir dessa ideia.
Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007 ela fez oito telefonemas ao celular de Anderson. Questionada sobre as ligações, a viúva disse não ter conversado com ele desde que foi demitido da fazenda de Senna. Segundo a acusada, os telefonemas foram para Janaína. Ela não explicou o porquê de não ter ligado para o celular de Janaína.
Quanto às traições, Adriana disse que não havia sentimento no envolvimento com o seu amante Robson. “Não foi um relacionamento amoroso, apenas sexual”, afirmou. A viúva garantiu que o marido não sabia que estava sendo traído - ao contrário do que disse a filha da vítima. Em seu depoimento, ela disse que o pai teria excluído Adriana do testamento por desconfiar da existência de um amante.
Por Veja