Papa nomeia 22 cardeais, entre eles, um brasileiro
Dos 22 novos cardeais, 18 têm menos de 80 anos, por isso poderão participar de um eventual conclave para escolher o papa. Os outros quatros são octogenários, e segundo a norma vaticana, não podem entrar na Capela Sistina - lugar dos conclaves - para escolher o pontífice, mas podem ser escolhidos.
Dos 18 eleitores, 12 são europeus, um latino-americano, três norte-americanos e dois asiáticos. Dos 12 europeus eleitores, sete são italianos, o que representa uma potencialização da igreja italiana, que tem o maior número de cardeais no mundo, com um total de 52, 30 deles eleitores. Após a Itália, os Estados Unidos possuem 19 cardeais (12 eleitores), seguidos pela Espanha com 10 (cinco eleitores), Brasil também com 10 (seis eleitores) e França com 9 (quatro eleitores).
Com essas nomeações, o Colégio Cardinalício fica formado por 214 cardeais, dos quais 125 podem participar em um eventual Conclave para a escolha do papa.
Devido ao número elevado número de cardeais e às poucas vagas nas monumentais igrejas da Roma antiga, o pontífice teve que recorrer às igrejas e diaconias da periferia da capital. João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, recebeu a diaconia de Santa Elena, em Prenestina, na zona leste. O brasileiro comandou, antes de ir para a Itália, a Arquidiocese de Brasília. Atualmente, é arcebispo-emérito de Brasília.
Com os novos cardeais, a igreja europeia amplia seu peso no Colégio Cardinalício, onde passa a ter 119 membros. A América Latina continua sendo a segunda colocada, agora com 32 cardeais, seguida pela América do Norte, com 22, Ásia com 20, África com 17 e Oceania com quatro.
No domingo, Bento XVI realizará uma missa solene com os novos cardeais.
Por Época
