Europa vive impasse após rejeição a socorro do euro
O Parlamento da Eslováquia rejeitou a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), usado para o resgate de países em dificuldade na zona do euro. Em uma votação rápida, nove parlamentares votaram contra, 60 se abstiveram, 55 votaram a favor e outros 26 não registraram voto. O país, o segundo mais pobre do bloco, foi o último de 17 a votar a medida e a negativa interrompe o processo que previa a ampliação do fundo para 440 bilhões de euros (cerca de R$ 1 trilhão). Atualmente a capacidade do órgão é de 250 bilhões de euros. A aprovação de todos os países era tida como vital para os esforços de combate à crise da dívida dos países da região.
A primeira ministra do país, Iveta Radicova, terá de renunciar, pois tinha vinculado a sua permanência à aprovação do pacote. "Nosso euro está sob ameaça", disse Radicova aos parlamentares na terça-feira. "A situação necessita de uma reação rápida e imediata."
Uma segunda rodada de votação sobre a ampliação da capacidade do fundo seria realizada ainda nesta semana, de acordo com o jornal britânico "The Guardian". Líderes da zona do euro tentam chegar a um acordo até o encontro de 23 de outubro, que vai girar em torno da recapitalização dos bancos europeus, em uma tentativa de dar solução à crise grega e apresentar novas propostas para maximizar o impacto do fundo de resgate. Na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, deve propor medidas de recapitalização dos bancos, antes do encontro de ministros das Finanças do G-20.
Oposição
O ex-primeiro-ministro Robert Fico, líder do partido da oposição da Eslováquia, o Smer, disse na terça-feira, que cabe aos quatro maiores partidos da atual coalisão encontrar uma maneira de ratificar a expansão do fundo de resgate europeu. Ficco disse que o país deve comprometer-se a aumentar o tamanho e os poderes do fundo. Ele não deu, no entanto, detalhes sobre quando a nova votação deve ocorrer.
BCE corre risco de implodir se houver calote grego, diz estudo
Estudo divugado, nesta terça-feira, pela Columbia Business School, afirma ainda que o Banco Central Europeu (BCE) pode estar sentado em uma bomba-relógio de 1 trilhão de euros, composto por títulos da dívida da zona do euro. A melhor maneira de desarmar essa bomba, na avaliação do estudo, é permitir que a inflação cresça. Os estudiosos avaliam, por outro lado, que a explosão poderia ser detonada por um calote da Grécia, que levaria a calotes em cascata na região.
A primeira ministra do país, Iveta Radicova, terá de renunciar, pois tinha vinculado a sua permanência à aprovação do pacote. "Nosso euro está sob ameaça", disse Radicova aos parlamentares na terça-feira. "A situação necessita de uma reação rápida e imediata."
Uma segunda rodada de votação sobre a ampliação da capacidade do fundo seria realizada ainda nesta semana, de acordo com o jornal britânico "The Guardian". Líderes da zona do euro tentam chegar a um acordo até o encontro de 23 de outubro, que vai girar em torno da recapitalização dos bancos europeus, em uma tentativa de dar solução à crise grega e apresentar novas propostas para maximizar o impacto do fundo de resgate. Na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, deve propor medidas de recapitalização dos bancos, antes do encontro de ministros das Finanças do G-20.
Oposição
O ex-primeiro-ministro Robert Fico, líder do partido da oposição da Eslováquia, o Smer, disse na terça-feira, que cabe aos quatro maiores partidos da atual coalisão encontrar uma maneira de ratificar a expansão do fundo de resgate europeu. Ficco disse que o país deve comprometer-se a aumentar o tamanho e os poderes do fundo. Ele não deu, no entanto, detalhes sobre quando a nova votação deve ocorrer.
BCE corre risco de implodir se houver calote grego, diz estudo
Estudo divugado, nesta terça-feira, pela Columbia Business School, afirma ainda que o Banco Central Europeu (BCE) pode estar sentado em uma bomba-relógio de 1 trilhão de euros, composto por títulos da dívida da zona do euro. A melhor maneira de desarmar essa bomba, na avaliação do estudo, é permitir que a inflação cresça. Os estudiosos avaliam, por outro lado, que a explosão poderia ser detonada por um calote da Grécia, que levaria a calotes em cascata na região.