Promotoria acusa empresa ligada a Teixeira de desvio
Empresa ligada a Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014), desviou R$ 1,1 milhão do jogo Brasil x Portugal em 2008, segundo o Ministério Público. A Promotoria pede na Justiça que a Ailanto, contratada pelo governo do DF sem licitação, devolva os R$ 9 milhões que recebeu para organizar a partida. "A Ailanto agiu com ânimo fraudulento e com nítida má-fé", afirma o Ministério Público na ação.
Como a "Folha de S.Paulo" revelou, a empresa é ligada a Teixeira. Uma das sócias, Vanessa Precht, deu cheques nominais de R$ 10 mil ao cartola meses depois do jogo, para arrendar uma fazenda de Teixeira, segundo a Polícia Civil do DF.
Além disso, uma empresa da Ailanto, a VSV, funcionou numa fazenda de Teixeira.
Pelo contrato com o DF, a Ailanto deveria realizar o jogo. Mas a Promotoria afirma que a Ailanto, mesmo tendo recebido o dinheiro, não arcou com todas as obrigações que constavam do contrato.
Segundo a ação, a Federação Brasiliense de Futebol reteve o valor arrecadado na bilheteria do jogo, realizado no Gama, de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro deveria ir para o governo distrital, mas foi desviado e usado para pagar despesas do contrato da Ailanto, "contrariando todas as diretrizes do processo de contratação", afirma o MP no processo.
Foram R$ 258 mil com ingressos e planejamento, R$ 153 mil em decoração, R$ 311 mil em transporte e hospedagem e R$ 211 mil com segurança.
Com as despesas administrativas, o valor chega a R$ 1,1 milhão, pago pela federação e que a Ailanto, por contrato, deveria bancar, segundo o Ministério Público.
A polícia mapeou relações entre Ailanto, governo do DF e federação. O presidente da CBF é a conexão entre todos.
Manobra
Sabendo que os presidentes das federações rebeldes haviam marcado para o próximo dia 29 um encontro para discutir sua sucessão, o presidente da CBF convocou uma assembleia geral para o mesmo dia e horário.
Como a "Folha de S.Paulo" revelou, a empresa é ligada a Teixeira. Uma das sócias, Vanessa Precht, deu cheques nominais de R$ 10 mil ao cartola meses depois do jogo, para arrendar uma fazenda de Teixeira, segundo a Polícia Civil do DF.
Além disso, uma empresa da Ailanto, a VSV, funcionou numa fazenda de Teixeira.
Pelo contrato com o DF, a Ailanto deveria realizar o jogo. Mas a Promotoria afirma que a Ailanto, mesmo tendo recebido o dinheiro, não arcou com todas as obrigações que constavam do contrato.
Segundo a ação, a Federação Brasiliense de Futebol reteve o valor arrecadado na bilheteria do jogo, realizado no Gama, de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro deveria ir para o governo distrital, mas foi desviado e usado para pagar despesas do contrato da Ailanto, "contrariando todas as diretrizes do processo de contratação", afirma o MP no processo.
Foram R$ 258 mil com ingressos e planejamento, R$ 153 mil em decoração, R$ 311 mil em transporte e hospedagem e R$ 211 mil com segurança.
Com as despesas administrativas, o valor chega a R$ 1,1 milhão, pago pela federação e que a Ailanto, por contrato, deveria bancar, segundo o Ministério Público.
A polícia mapeou relações entre Ailanto, governo do DF e federação. O presidente da CBF é a conexão entre todos.
Manobra
Sabendo que os presidentes das federações rebeldes haviam marcado para o próximo dia 29 um encontro para discutir sua sucessão, o presidente da CBF convocou uma assembleia geral para o mesmo dia e horário.
Por Folha