Acesso à pílula do dia seguinte ainda é precário no SUS
Quase uma década após o início da distribuição da pílula do dia seguinte no SUS, o acesso a ela ainda é precário.
Além da escassez, o principal entrave é que as unidades de saúde exigem receita para dar o contraceptivo.
Muitas vezes, porém, não há médico para assinar a prescrição no momento em que a mulher procura o posto de saúde.
Uma consulta com o ginecologista chega a demorar dois meses.
A pílula só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual.
Nas farmácias, as mulheres compram o remédio sem receita, por preços que variam entre R$ 9 e R$ 23 --cartela com dois comprimidos.
A droga tem tarja vermelha, o que exige prescrição.
Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de informações, muitas postos exigem a presença de pais ou responsáveis, no caso de adolescentes, para liberar o contraceptivo.
Levantamento feito em 2008 pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que mais de 50% de 119 municípios paulistas pesquisados restringiam a oferta da pílula para adolescentes.
A distribuição da pílula é falha em postos de saúde da Grande SP.
Na semana passada, a reportagem visitou seis UBSs no ABC e encontrou entraves na retirada dos remédios em cinco delas.
Além da escassez, o principal entrave é que as unidades de saúde exigem receita para dar o contraceptivo.
Muitas vezes, porém, não há médico para assinar a prescrição no momento em que a mulher procura o posto de saúde.
Uma consulta com o ginecologista chega a demorar dois meses.
A pílula só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual.
Nas farmácias, as mulheres compram o remédio sem receita, por preços que variam entre R$ 9 e R$ 23 --cartela com dois comprimidos.
A droga tem tarja vermelha, o que exige prescrição.
Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de informações, muitas postos exigem a presença de pais ou responsáveis, no caso de adolescentes, para liberar o contraceptivo.
Levantamento feito em 2008 pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que mais de 50% de 119 municípios paulistas pesquisados restringiam a oferta da pílula para adolescentes.
A distribuição da pílula é falha em postos de saúde da Grande SP.
Na semana passada, a reportagem visitou seis UBSs no ABC e encontrou entraves na retirada dos remédios em cinco delas.
Por Folha