Base na Câmara evita nova convocação de Mantega
A base aliada ao governo conseguiu evitar nesta quarta-feira (14) a aprovação de mais um requerimento que pede a convocação do ministro Guido Mantega (Fazenda).
Desta vez, o documento foi apresentado pelo tucano Vaz de Lima (PSDB-SP), na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara. O pedido para que a votação fosse adiada foi feito pelo vice-líder do governo, deputado Odair Cunha (PT-MG).
"Ganhamos tempo para ver como o governo vai agir neste assunto", explicou Cunha.
Ontem, Mantega prestou depoimento no Senado. E mesmo com o clima de tensão na base aliada, a oposição não conseguiu constranger o ministro.
Vaz de Lima, assim como a oposição no Senado, pretende ter respostas sobre as suspeitas de propina que levaram à demissão de Luiz Felipe Denucci na Casa Moeda e a respeito de disputas no Banco do Brasil.
Em fevereiro, a Folha revelou que o ministro manteve Denucci no cargo mesmo depois de ter recebido informações sobre operações financeiras atípicas efetuadas no exterior por ele.
Ontem, no Senado, pela primeira vez, Mantega confirmou que decidiu afastar Denucci depois de descobrir que a Folha investigava o suposto esquema de cobrança de propina de fornecedores da Casa da Moeda. "Apressamos a sua demissão", afirmou.
ENTENDA
Denucci foi demitido do cargo num sábado após informar ao Ministério da Fazenda que a Folha publicaria reportagem o envolvendo em supostas irregularidades na estatal.
Depois de manter silêncio por dias sobre o assunto, o ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu que sabia de irregularidades envolvendo Denucci, mas alegou que o manteve no cargo por considerá-las inconsistentes. Após a Folha trazer o caso a tona, ele mandou abrir uma sindicância para investigar as denúncias.
O ministro também afirmou que a indicação para o cargo partiu do PTB, o que provocou uma crise com o partido aliado que diz apenas ter respaldado um nome do ministro.
A oposição tenta convocá-lo no Congresso para falar sobre o assunto. A base aliada trabalha para blindá-lo. "O ministro deve se explicar porque nao é possível que ele náo vá explicar uma denuncia dessa gravidade", afirmou Bueno.
Desta vez, o documento foi apresentado pelo tucano Vaz de Lima (PSDB-SP), na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara. O pedido para que a votação fosse adiada foi feito pelo vice-líder do governo, deputado Odair Cunha (PT-MG).
"Ganhamos tempo para ver como o governo vai agir neste assunto", explicou Cunha.
Ontem, Mantega prestou depoimento no Senado. E mesmo com o clima de tensão na base aliada, a oposição não conseguiu constranger o ministro.
Vaz de Lima, assim como a oposição no Senado, pretende ter respostas sobre as suspeitas de propina que levaram à demissão de Luiz Felipe Denucci na Casa Moeda e a respeito de disputas no Banco do Brasil.
Em fevereiro, a Folha revelou que o ministro manteve Denucci no cargo mesmo depois de ter recebido informações sobre operações financeiras atípicas efetuadas no exterior por ele.
Ontem, no Senado, pela primeira vez, Mantega confirmou que decidiu afastar Denucci depois de descobrir que a Folha investigava o suposto esquema de cobrança de propina de fornecedores da Casa da Moeda. "Apressamos a sua demissão", afirmou.
ENTENDA
Denucci foi demitido do cargo num sábado após informar ao Ministério da Fazenda que a Folha publicaria reportagem o envolvendo em supostas irregularidades na estatal.
Depois de manter silêncio por dias sobre o assunto, o ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu que sabia de irregularidades envolvendo Denucci, mas alegou que o manteve no cargo por considerá-las inconsistentes. Após a Folha trazer o caso a tona, ele mandou abrir uma sindicância para investigar as denúncias.
O ministro também afirmou que a indicação para o cargo partiu do PTB, o que provocou uma crise com o partido aliado que diz apenas ter respaldado um nome do ministro.
A oposição tenta convocá-lo no Congresso para falar sobre o assunto. A base aliada trabalha para blindá-lo. "O ministro deve se explicar porque nao é possível que ele náo vá explicar uma denuncia dessa gravidade", afirmou Bueno.
Por Folha