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Em novo foco de rebelião, PTB e PSC reavaliam apoio a governo

O Palácio do Planalto terá que administrar na próxima semana a ameaça de um novo foco de rebelião em sua base aliada na Câmara.
Insatisfeitos com o espaço no governo, PTB e PSC se reúnem na terça para avaliar a permanência no bloco de apoio a Dilma Rousseff. Os deputados do PR também vão discutir se seguem a decisão da bancada no Senado, migrando para a oposição.
Ao todo, os três partidos somam 74 dos 513 votos, número suficiente para causar constrangimentos e impor derrotas ao governo.
Do Planalto, no entanto, o recado é que Dilma não está disposta a fazer concessões aos governistas chantagistas.
O primeiro sinal sério de insatisfação na base foi a rejeição de Bernardo Figueiredo, indicado por Dilma, para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
O episódio levou Dilma a trocar os líderes do Senado (Romero Jucá por Eduardo Braga, ambos do PMDB) e na Câmara (Cândido Vaccarezza por Arlindo Chinaglia, ambos do PT), o que alimentou o clima de rebelião e piorou ainda mais a desarticulação política do governo.
A confusão chegou ao ápice com as idas e vindas em torno da Lei Geral da Copa.

Por Folha