Conflitos entre regime e oposição causam 30 mortes na Síria
Pelo menos 30 pessoas morreram nesta segunda-feira em um novo dia de conflitos entre oposição e governo na Síria, de acordo com o grupo opositor Comitês de Coordenação Local. Em comunicado, a entidade informa que nove pessoas perderam a vida em Deir el Zur, no leste do país, após bombardeio das forças de segurança do ditador Bashar al Assad. Na região, ocorreram enfrentamentos entre o Exército Livre Sírio e tropas do governo.
Na cidade de Deraa, que passa por bombardeios por uma ofensiva do regime de Assad desde a semana passada, seis pessoas morreram. Outras mortes aconteceram nas cidades de Hama (três), Aleppo (três), Idlib (três), Qamishli (duas) e Homs (uma), além da periferia de Damasco (três).
Os confrontos continuam mesmo com a chegada de uma missão de observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Liga Árabe enviada pelo mediador internacional para a Síria, o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan. O objetivo da missão é promover um cessar fogo e avaliar a situação humanitária.
Mais cedo, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou que a Rússia se comprometeu a apoiar o projeto de permitir tréguas de duas horas diárias nos conflitos para a retirada de feridos e fornecimento de ajuda humanitária.
O acordo foi alcançado após uma reunião entre o presidente da Cruz Vemelha Internacional, Jakob Kellenberger, e o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
Há mais de um ano o governo reprime com violência protestos pela renúncia de Assad, numa crise que cada vez mais ganha contornos de uma guerra civil. A ONU diz que mais de 8.000 pessoas foram mortas e cerca de 230 mil fugiram das suas casas, das quais cerca de 30 mil rumo ao exterior.
MISSÃO DA ONU
Segundo o governo, cerca de 2.000 soldados e policiais já morreram por causa da ação de "grupos terroristas armados" que estariam sendo patrocinados pelo exterior.
É difícil confirmar os relatos vindos da Síria, por causa das restrições do governo ao trabalho de jornalistas e grupos de direitos humanos.
Uma equipe conjunta de especialistas da ONU e da Organização para a Cooperação Islâmica, sob comando do governo sírio, iniciou uma missão para avaliar as necessidades humanitárias de todo o país, disse uma fonte próxima à missão nesta segunda-feira.
O grupo deve visitar áreas afetadas pela rebelião, incluindo a cidade de Homs, cenário de um mês de cerco e de uma invasão militar em fevereiro, e Deraa, onde a revolta contra Assad surgiu.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, deve mandar ainda na segunda-feira uma equipe de especialistas a Damasco para discutir sua proposta de despachar monitores para a Síria, num esforço para conter a violência.
Assad, que recebe o importante apoio da Rússia e da China no Conselho de Segurança da ONU, tem questionado a eficácia dessa missão.
Na cidade de Deraa, que passa por bombardeios por uma ofensiva do regime de Assad desde a semana passada, seis pessoas morreram. Outras mortes aconteceram nas cidades de Hama (três), Aleppo (três), Idlib (três), Qamishli (duas) e Homs (uma), além da periferia de Damasco (três).
Os confrontos continuam mesmo com a chegada de uma missão de observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Liga Árabe enviada pelo mediador internacional para a Síria, o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan. O objetivo da missão é promover um cessar fogo e avaliar a situação humanitária.
Mais cedo, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou que a Rússia se comprometeu a apoiar o projeto de permitir tréguas de duas horas diárias nos conflitos para a retirada de feridos e fornecimento de ajuda humanitária.
O acordo foi alcançado após uma reunião entre o presidente da Cruz Vemelha Internacional, Jakob Kellenberger, e o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
Há mais de um ano o governo reprime com violência protestos pela renúncia de Assad, numa crise que cada vez mais ganha contornos de uma guerra civil. A ONU diz que mais de 8.000 pessoas foram mortas e cerca de 230 mil fugiram das suas casas, das quais cerca de 30 mil rumo ao exterior.
MISSÃO DA ONU
Segundo o governo, cerca de 2.000 soldados e policiais já morreram por causa da ação de "grupos terroristas armados" que estariam sendo patrocinados pelo exterior.
É difícil confirmar os relatos vindos da Síria, por causa das restrições do governo ao trabalho de jornalistas e grupos de direitos humanos.
Uma equipe conjunta de especialistas da ONU e da Organização para a Cooperação Islâmica, sob comando do governo sírio, iniciou uma missão para avaliar as necessidades humanitárias de todo o país, disse uma fonte próxima à missão nesta segunda-feira.
O grupo deve visitar áreas afetadas pela rebelião, incluindo a cidade de Homs, cenário de um mês de cerco e de uma invasão militar em fevereiro, e Deraa, onde a revolta contra Assad surgiu.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, deve mandar ainda na segunda-feira uma equipe de especialistas a Damasco para discutir sua proposta de despachar monitores para a Síria, num esforço para conter a violência.
Assad, que recebe o importante apoio da Rússia e da China no Conselho de Segurança da ONU, tem questionado a eficácia dessa missão.
Por Folha