Rio vai cancelar contratos com empresas suspeitas de pagar propina
O governo do Rio determinou nesta segunda-feira que sejam cancelados os contratos com as empresas Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções. As empresas aparecem em uma denúncia feita ontem pelo "Fantástico", da TV Globo.
A reportagem mostrou a contratação de empresas para prestação de diversos tipos de serviços para um hospital infantil do Rio. Todas as flagradas negociavam abertamente o pagamento de propina.
A partir da reportagem, o governador Sérgio Cabral (PMDB) enviou uma nota em que afirma que determinou a todos os secretários que verifiquem se existem contratos em execução com as empresas citadas. "Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados", diz em nota.
Cabral ainda afirma que a forma de continuidade dos serviços essenciais será decidida caso a caso.
LICITAÇÃO
Segundo a reportagem, o processo de licitação aconteceria em regime emergencial, com convite às empresas. Elas prestariam serviços de limpeza, alimentação, transporte, entre outros, e para ganharem a licitação pagavam percentual sobre o valor do contrato. "É a ética do mercado", afirmou a representante de uma das empresas flagradas.
Em uma das negociações, o representante de uma outra empresa disse que fornece esse tipo de serviço a outros órgãos públicos, como Polícia Civil, Guarda Municipal, zoológico, além de presídios. Um outra representante aponta ao menos mais quatro hospitais para os quais prestaria serviço.
Nesta segunda, a PF (Polícia Federal) e o Ministério Público informaram que vão investigar as denúncias de fraude em licitação para diversos serviços prestados em hospitais públicos do Rio de Janeiro.
A reportagem mostrou a contratação de empresas para prestação de diversos tipos de serviços para um hospital infantil do Rio. Todas as flagradas negociavam abertamente o pagamento de propina.
A partir da reportagem, o governador Sérgio Cabral (PMDB) enviou uma nota em que afirma que determinou a todos os secretários que verifiquem se existem contratos em execução com as empresas citadas. "Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados", diz em nota.
Cabral ainda afirma que a forma de continuidade dos serviços essenciais será decidida caso a caso.
LICITAÇÃO
Segundo a reportagem, o processo de licitação aconteceria em regime emergencial, com convite às empresas. Elas prestariam serviços de limpeza, alimentação, transporte, entre outros, e para ganharem a licitação pagavam percentual sobre o valor do contrato. "É a ética do mercado", afirmou a representante de uma das empresas flagradas.
Em uma das negociações, o representante de uma outra empresa disse que fornece esse tipo de serviço a outros órgãos públicos, como Polícia Civil, Guarda Municipal, zoológico, além de presídios. Um outra representante aponta ao menos mais quatro hospitais para os quais prestaria serviço.
Nesta segunda, a PF (Polícia Federal) e o Ministério Público informaram que vão investigar as denúncias de fraude em licitação para diversos serviços prestados em hospitais públicos do Rio de Janeiro.
Por Folha