Governo confirma troca de líderes do governo na Câmara e no Senado
O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, confirmou nesta terça-feira as trocas nas lideranças do governo na Câmara e no Senado.
O cargo será exercido pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na Câmara. Ele substitui o colega Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O cargo será exercido pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na Câmara. Ele substitui o colega Cândido Vaccarezza (PT-SP).
No Senado, o posto passa para o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que ocupa a cadeira de Romero Jucá (PMDB-RR), que foi líder dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso.
O porta-voz afirmou que a presidente agradece o trabalho dos dois no ano passado e "espera continuar contando com eles na base de apoio do governo".
As trocas ocorreram após uma rebelião na base aliada no Senado, na semana passada, quando os senadores rejeitaram o nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), indicação pessoal de Dilma. Oficialmente, o Planalto argumenta que as mudanças são motivadas por um sistema de rodízio que a presidente quer implementar.
Pesou também o fato de Jucá ter desobedecido o Planalto ao suspender aprovação de projeto que equipararia os salários de homens e mulheres.
Na Câmara, Vaccarezza teve desgastes com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e também em votações.
No Senado, a medida provocou constrangimentos ao vice-presidente Michel Temer, que recebeu reclamações de correligionários, uma vez que Braga faz parte do chamado "grupo dos 8" do PMDB, formado por senadores "independente" da sigla.
Ontem, em conversa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB na Casa, Dilma determinou a troca na liderança.
Em visita ao Congresso na manhã de hoje, a presidente evitou falar em crise, mas afirmou que o governo tem uma equipe "conjunta e coesa".
Em outro momento, frisou que o PMDB faz parte do governo. "Permitam-me citar alguns resultados da redução da desigualdade de renda, que o nosso governo, não é, vice-presidente Temer, tem muito orgulho".
CÂMARA
Mais cedo, Vaccarezza afirmou que deixou a liderança do governo sem ressentimentos e que continuará sendo um soldado de Dilma.
"Encaro isso sem ressentimento, sem mágoas e com naturalidade", disse.
Para Vaccarezza, sua saída acontece por motivação política, não por derrotas pessoais, já que, segundo ele, o governo só "teve vitórias" na Câmara.
O petista admitiu, porém, não saber onde a presidente "quer chegar" ao dizer que vai fazer um rodízio nas lideranças. Segundo interlocutores, Dilma comunicou a decisão a ele na manhã desta terça-feira (13).
O primeiro grave sinal de rebeldia da base foi dado na semana passada, quando Jucá teria orquestrado a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Figueiredo foi uma indicação pessoal de Dilma.
O porta-voz afirmou que a presidente agradece o trabalho dos dois no ano passado e "espera continuar contando com eles na base de apoio do governo".
As trocas ocorreram após uma rebelião na base aliada no Senado, na semana passada, quando os senadores rejeitaram o nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), indicação pessoal de Dilma. Oficialmente, o Planalto argumenta que as mudanças são motivadas por um sistema de rodízio que a presidente quer implementar.
Pesou também o fato de Jucá ter desobedecido o Planalto ao suspender aprovação de projeto que equipararia os salários de homens e mulheres.
Na Câmara, Vaccarezza teve desgastes com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e também em votações.
No Senado, a medida provocou constrangimentos ao vice-presidente Michel Temer, que recebeu reclamações de correligionários, uma vez que Braga faz parte do chamado "grupo dos 8" do PMDB, formado por senadores "independente" da sigla.
Ontem, em conversa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB na Casa, Dilma determinou a troca na liderança.
Em visita ao Congresso na manhã de hoje, a presidente evitou falar em crise, mas afirmou que o governo tem uma equipe "conjunta e coesa".
Em outro momento, frisou que o PMDB faz parte do governo. "Permitam-me citar alguns resultados da redução da desigualdade de renda, que o nosso governo, não é, vice-presidente Temer, tem muito orgulho".
CÂMARA
Mais cedo, Vaccarezza afirmou que deixou a liderança do governo sem ressentimentos e que continuará sendo um soldado de Dilma.
"Encaro isso sem ressentimento, sem mágoas e com naturalidade", disse.
Para Vaccarezza, sua saída acontece por motivação política, não por derrotas pessoais, já que, segundo ele, o governo só "teve vitórias" na Câmara.
O petista admitiu, porém, não saber onde a presidente "quer chegar" ao dizer que vai fazer um rodízio nas lideranças. Segundo interlocutores, Dilma comunicou a decisão a ele na manhã desta terça-feira (13).
O primeiro grave sinal de rebeldia da base foi dado na semana passada, quando Jucá teria orquestrado a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Figueiredo foi uma indicação pessoal de Dilma.
Por Folha