Papa terá encontro com Fidel Castro nesta quarta
O ex-ditador cubano Fidel Castro terá nesta quarta-feira um encontro com o papa Bento XVI, na última jornada do pontífice na ilha.
"Gostosamente, cumprimentarei amanhã Sua Excelência o papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, um homem a quem o contato com as crianças e os cidadãos humildes do povo suscitava invariavelmente sentimentos de afeto", escreveu o ditador, sem especificar onde acontecerá o encontro.
Desta forma, 14 anos após receber o papa João Paulo II em sua histórica visita a Cuba de 1998, Fidel Castro, de 85 anos e agora retirado do poder, cumprimentará outro pontífice. Bento XVI concluirá nesta quarta-feira sua visita de três dias a Cuba com uma missa às 9h locais (11h de Brasília) na Praça da Revolução, em Havana. A partida do pontífice rumo a Roma está prevista para as 16h30 locais, depois de um percurso em papamóvel desde a cidade até o aeroporto de Havana.
Esta será a segunda visita papal a Cuba. A primeira foi realizada em 1998, por João Paulo II, que foi recebido por Fidel, e serviu para relaxar as relações entre as autoridades da ilha e a hierarquia católica, que durante quatro décadas intercalaram etapas de tensão e de coexistência. O tour latino-americano de Bento XVI coincide com o ano jubilar declarado pela Igreja Católica local pelos 400 anos da aparição da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, padroeira nacional de Cuba.
Aborto - Durante sua visita a Cuba, Bento XVI clamou pela defesa do casamento e da família, como "célula fundamental da sociedade", e pediu para "acolher a vida humana", em especial "a mais indefesa e necessitada", em uma aparente crítica ao aborto, que é legal no país desde o início do regime comunista.
Presos - Em seu discurso, Bento XVI não mencionou especificamente os cubanos encarcerados por motivos políticos, mas fez questão de lembrar dos sofrimentos e anseios dos “presos e seus familiares”. “Levo em meu coração seus sofrimentos e alegrias, assim como suas preocupações e seus anseios mais nobres, de modo especial dos jovens e dos anciãos, dos adolescentes e das crianças, dos enfermos e dos trabalhadores, dos presos e seus familiares, assim como dos pobres e necessitados”, afirmou.
"Gostosamente, cumprimentarei amanhã Sua Excelência o papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, um homem a quem o contato com as crianças e os cidadãos humildes do povo suscitava invariavelmente sentimentos de afeto", escreveu o ditador, sem especificar onde acontecerá o encontro.
Desta forma, 14 anos após receber o papa João Paulo II em sua histórica visita a Cuba de 1998, Fidel Castro, de 85 anos e agora retirado do poder, cumprimentará outro pontífice. Bento XVI concluirá nesta quarta-feira sua visita de três dias a Cuba com uma missa às 9h locais (11h de Brasília) na Praça da Revolução, em Havana. A partida do pontífice rumo a Roma está prevista para as 16h30 locais, depois de um percurso em papamóvel desde a cidade até o aeroporto de Havana.
Esta será a segunda visita papal a Cuba. A primeira foi realizada em 1998, por João Paulo II, que foi recebido por Fidel, e serviu para relaxar as relações entre as autoridades da ilha e a hierarquia católica, que durante quatro décadas intercalaram etapas de tensão e de coexistência. O tour latino-americano de Bento XVI coincide com o ano jubilar declarado pela Igreja Católica local pelos 400 anos da aparição da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, padroeira nacional de Cuba.
Aborto - Durante sua visita a Cuba, Bento XVI clamou pela defesa do casamento e da família, como "célula fundamental da sociedade", e pediu para "acolher a vida humana", em especial "a mais indefesa e necessitada", em uma aparente crítica ao aborto, que é legal no país desde o início do regime comunista.
Presos - Em seu discurso, Bento XVI não mencionou especificamente os cubanos encarcerados por motivos políticos, mas fez questão de lembrar dos sofrimentos e anseios dos “presos e seus familiares”. “Levo em meu coração seus sofrimentos e alegrias, assim como suas preocupações e seus anseios mais nobres, de modo especial dos jovens e dos anciãos, dos adolescentes e das crianças, dos enfermos e dos trabalhadores, dos presos e seus familiares, assim como dos pobres e necessitados”, afirmou.
Por Veja