Procurador encaminha denúncia contra Mantega para a 1ª instância
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou ao Ministério Público Federal, em Brasília (DF), o pedido de investigação contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o caso que resultou na demissão do presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, no final de janeiro.
O Ministério Público do DF informou que o caso foi encaminhado ao procurador Julio Carlos Schwonke, que terá 30 dias, a partir de segunda-feira, para decidir se arquiva ou abre um procedimento investigatório.
A representação, assinada por sete senadores da oposição, questiona o motivo de Mantega ter mantido Denucci no cargo, apesar de ter recebido informações do suposto envolvimento dele em casos de corrupção.
Nesta semana, Mantega confirmou em audiência no Senado que só demitiu Denucci depois de ter sido informado de que a Folha estava investigando o caso.
Documentos enviados ao gabinete de Mantega apontam que Denucci abriu offshores que teriam movimentado US$ 25 milhões de suposta propina recebida de fornedores da Casa da Moeda. O ministro afirma que ele próprio pediu que a Polícia Federal apurasse a suspeita.
A representação foi apresentada pelos senadores Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Aloysio Nunes, Pedro Taques, Jarbas Vasconcelos e Randolph Rodrigues.
Em nota, o procurador-geral diz que transferiu a representação ao MPF-DF porque o caso deve ser analisado pela Justiça Federal em primeiro grau.
"Não detém o procurador-geral da República atribuição para a análise dessa representação, uma vez que a presente iniciativa não veicula pretensão de natureza criminal, mas exclusivamente de enfoque civil, sob a perspectiva da improbidade administrativa", diz Gurgel na nota.
O Ministério Público do DF informou que o caso foi encaminhado ao procurador Julio Carlos Schwonke, que terá 30 dias, a partir de segunda-feira, para decidir se arquiva ou abre um procedimento investigatório.
A representação, assinada por sete senadores da oposição, questiona o motivo de Mantega ter mantido Denucci no cargo, apesar de ter recebido informações do suposto envolvimento dele em casos de corrupção.
Nesta semana, Mantega confirmou em audiência no Senado que só demitiu Denucci depois de ter sido informado de que a Folha estava investigando o caso.
Documentos enviados ao gabinete de Mantega apontam que Denucci abriu offshores que teriam movimentado US$ 25 milhões de suposta propina recebida de fornedores da Casa da Moeda. O ministro afirma que ele próprio pediu que a Polícia Federal apurasse a suspeita.
A representação foi apresentada pelos senadores Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Aloysio Nunes, Pedro Taques, Jarbas Vasconcelos e Randolph Rodrigues.
Em nota, o procurador-geral diz que transferiu a representação ao MPF-DF porque o caso deve ser analisado pela Justiça Federal em primeiro grau.
"Não detém o procurador-geral da República atribuição para a análise dessa representação, uma vez que a presente iniciativa não veicula pretensão de natureza criminal, mas exclusivamente de enfoque civil, sob a perspectiva da improbidade administrativa", diz Gurgel na nota.
Por Folha