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Promotoria decide que Hopi Hari deve ficar mais dez dias fechado

O Ministério Público decidiu manter o Hopi Hari fechado por mais dez dias. As atividades do parque de Vinhedo (79 km de SP) foram suspensas em 2 de março para uma perícia em ao menos 14 brinquedos --os mais radicais.
A medida ocorreu após um adolescente morrer ao cair do brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro.
A promotora Ana Beatriz Vieira, responsável pelo inquérito cível que apura se o parque tem condições de reabrir para o público, preferiu não se manifestar até que as atividades no local sejam concluídas.
Quando anunciou a suspensão temporária das atividades, no dia 1º de março, Vieira afirmou que a responsabilidade do parque sobre o acidente fatal era "inegável", mas que o objetivo da perícia, pelo acordo de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), era certificar que a retomada da programação no Hopi Hari ocorresse "sem qualquer falha ou defeito dos procedimentos de segurança".
A força-tarefa comandada pelo Ministério Público reúne equipes do Corpo de Bombeiros, Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo, IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e Ministério Público do Trabalho.
Devem passar pela perícia, prioritariamente, os brinquedos: Montezum (montanha russa), Vurang, Ekatomb, Vula Viking, Leva i Traz, Lokolore, Evolution, Rio Bravo, Crazy Wagon, West River, Trakitanas, Simulakron, Giranda di Musik e Dispenkito. O parque tem cerca de 60 atrações.
Até a última sexta-feira, dez atrações tinham passado por vistoria, segundo a assessoria de imprensa do Hopi Hari. As equipes retomaram os trabalhos nesta segunda.
A nova previsão é que o parque reabra no dia 23. Se a perícia acabar antes, essa data pode ser antecipada.

Por Folha