Thor atropelou no acostamento, diz advogado da família de ciclista
O advogado Cléber Carvalho Rumbelsperger, que representa a família do ciclista Wanderson Pereira da Silva, 30, afirmou hoje que testemunhas confirmam ter visto Silva trafegando pelo acostamento momentos antes dele ser atropelado por Thor Batista, 20, filho do empresário Eike Batista, na noite de sábado (17), na rodovia Washington Luís, Baixada Fluminense.
Rumbelsperger diz que moradores locais afirmam que Thor tentou cortar um ônibus quando perdeu o controle do veículo e atingiu Silva no acostamento. Uma ambulância da Concer, companhia que administra a via, foi acionada pelo jovem, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
A Folha tentou contato com o advogado de Thor, mas ele não foi localizado. Em nota divulgada ontem, a assessoria de imprensa do grupo EBX, de Eike, havia afirmado que o ciclista "atravessava inadvertidamente" a rodovia no sentido Rio no momento do acidente e que Thor dirigia na velocidade permitida --110 km/h.
Na manhã de hoje, Eike Batista voltou a defender o filho no Twitter. "Ele é assim! Fez tudo que um cidadão honrado tem obrigação de fazer! Prestou socorro, depôs, assinou e fez o bafômetro", disse.
O empresário destacou ainda que "a imprudência do ciclista podia ter causado três mortes" e rebateu a acusação de uma internauta que afirmou que o veículo havia sido retirado do local do acidente antes da perícia. "Não é verdade, a perícia já foi feita! Só por isso que o carro foi liberado e está à disposição da Justiça", afirma.
Thor dirigia uma Mercedes SLR McLaren prata, registrada no nome do pai. De acordo com o advogado da família do ciclista, Thor teria passado mal ao ver o corpo da vítima e deixou o local acompanhado de seguranças. Após registrar o acidente no posto da Polícia Rodoviária Federal e passar no teste do bafômetro, ele foi liberado.
O caso foi registrado na 61ª DP (Xerém), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Thor e o amigo, que estava no banco carona, foram convocados a prestar depoimento na próxima quinta-feira.
A polícia aguarda o resultado da perícia para confirmar a velocidade do veículo e a posição do ciclista na pista. Rumbelsperger, que representa a família do ciclista, afirmou à Folha que vai processar Thor por danos morais e materiais.
"Vamos pedir uma indenização ainda a ser avaliada porque Wanderson contribuía com a família. Ele deixou a mulher e a tia idosa, que chamava de mãe", disse.
Rumbelsperger diz que moradores locais afirmam que Thor tentou cortar um ônibus quando perdeu o controle do veículo e atingiu Silva no acostamento. Uma ambulância da Concer, companhia que administra a via, foi acionada pelo jovem, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
A Folha tentou contato com o advogado de Thor, mas ele não foi localizado. Em nota divulgada ontem, a assessoria de imprensa do grupo EBX, de Eike, havia afirmado que o ciclista "atravessava inadvertidamente" a rodovia no sentido Rio no momento do acidente e que Thor dirigia na velocidade permitida --110 km/h.
Na manhã de hoje, Eike Batista voltou a defender o filho no Twitter. "Ele é assim! Fez tudo que um cidadão honrado tem obrigação de fazer! Prestou socorro, depôs, assinou e fez o bafômetro", disse.
O empresário destacou ainda que "a imprudência do ciclista podia ter causado três mortes" e rebateu a acusação de uma internauta que afirmou que o veículo havia sido retirado do local do acidente antes da perícia. "Não é verdade, a perícia já foi feita! Só por isso que o carro foi liberado e está à disposição da Justiça", afirma.
Thor dirigia uma Mercedes SLR McLaren prata, registrada no nome do pai. De acordo com o advogado da família do ciclista, Thor teria passado mal ao ver o corpo da vítima e deixou o local acompanhado de seguranças. Após registrar o acidente no posto da Polícia Rodoviária Federal e passar no teste do bafômetro, ele foi liberado.
O caso foi registrado na 61ª DP (Xerém), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Thor e o amigo, que estava no banco carona, foram convocados a prestar depoimento na próxima quinta-feira.
A polícia aguarda o resultado da perícia para confirmar a velocidade do veículo e a posição do ciclista na pista. Rumbelsperger, que representa a família do ciclista, afirmou à Folha que vai processar Thor por danos morais e materiais.
"Vamos pedir uma indenização ainda a ser avaliada porque Wanderson contribuía com a família. Ele deixou a mulher e a tia idosa, que chamava de mãe", disse.
Por Folha