Thor deixa delegacia após depor e volta a dizer que é inocente
Thor, 20, filho do empresário Eike Batista, deixou a delegacia por volta das 14h30 desta quarta-feira após prestar depoimentos sobre o atropelamento que matou o ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30, no último sábado (17). Na saída ele voltou a afirmar que é inocente e que vai prestar apoio à família da vítima.
"Eu lamento profundamente pela perda do Wanderson. Respeito a dor da família. Mesmo convicto da minha inocência vou prestar toda a assistência a família", disse o rapaz, que deixou a delegacia escoltado por seguranças. Mais cedo, foi ouvido Vinícius Balian Racca, que estava com Thor no momento do acidente.
O conteúdo dos depoimentos não foi informado. O advogado de Thor, Celson Vilardi, porém, voltou a afirmar que Wanderson estava no meio da pista quando foi atingido pelo carro. "A versão de trafegar no acostamento não existe. Testemunhas já prestaram depoimento sobre isso", afirmou ele.
No início da semana, o advogado Cléber Carvalho, que representa a família do ciclista, tinha dito ter testemunhas de que Wanderson trafegava no acostamento quando foi atropelado. Segundo ele, moradores afirmam que Thor tentava cortar um ônibus quando perdeu o controle do veículo e atingiu Santos.
O advogado de Thor afirmou que houve sim uma ultrapassagem, mas que ela ocorreu antes do momento do atropelamento.
Já quanto aos 51 pontos que teriam acumulado na carteira de habilitação do rapaz, Vilardi disse que Thor anda com seguranças e motoristas e um levantamento será feito para determinar quem teria praticado as infrações.
Ele disse ainda que é "incontroverso" o fato de que o rapaz poderia estar dirigindo apesar disso. "Ele não tinha ciência desse número de pontos", completou.
Parte das multas teria sido aplicadas entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, quando Thor cumpria período probatório. Por lei, deveria perder a CNH, mas devido à lentidão no registro das multas o sistema não as mostrou e Thor retirou a carteira definitiva.
"Eu lamento profundamente pela perda do Wanderson. Respeito a dor da família. Mesmo convicto da minha inocência vou prestar toda a assistência a família", disse o rapaz, que deixou a delegacia escoltado por seguranças. Mais cedo, foi ouvido Vinícius Balian Racca, que estava com Thor no momento do acidente.
O conteúdo dos depoimentos não foi informado. O advogado de Thor, Celson Vilardi, porém, voltou a afirmar que Wanderson estava no meio da pista quando foi atingido pelo carro. "A versão de trafegar no acostamento não existe. Testemunhas já prestaram depoimento sobre isso", afirmou ele.
No início da semana, o advogado Cléber Carvalho, que representa a família do ciclista, tinha dito ter testemunhas de que Wanderson trafegava no acostamento quando foi atropelado. Segundo ele, moradores afirmam que Thor tentava cortar um ônibus quando perdeu o controle do veículo e atingiu Santos.
O advogado de Thor afirmou que houve sim uma ultrapassagem, mas que ela ocorreu antes do momento do atropelamento.
Já quanto aos 51 pontos que teriam acumulado na carteira de habilitação do rapaz, Vilardi disse que Thor anda com seguranças e motoristas e um levantamento será feito para determinar quem teria praticado as infrações.
Ele disse ainda que é "incontroverso" o fato de que o rapaz poderia estar dirigindo apesar disso. "Ele não tinha ciência desse número de pontos", completou.
Parte das multas teria sido aplicadas entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, quando Thor cumpria período probatório. Por lei, deveria perder a CNH, mas devido à lentidão no registro das multas o sistema não as mostrou e Thor retirou a carteira definitiva.
Por Folha