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Defesa de Carlinhos Cachoeira pede liberdade ao STJ

A defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, entrou nesta segunda-feira com um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O caso está nas mãos da ministra Laurita Vaz.
Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) já havia negado habeas corpus ao empresário. O pedido no STJ foi feito pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende Cachoeira.
Em março, o Ministério Público Federal em Goiás ofereceu denúncia à Justiça Federal contra Carlinhos Cachoeira e mais 80 pessoas, por envolvimento em uma suposta quadrilha desarticulada pela Operação Monte Carlo.
Segundo a Procuradoria, o grupo era encabeçado por Cachoeira e explorava direitos dos pontos de jogos caça-níquel em Goiânia e no entorno de Brasília, onde as máquinas estavam clandestinamente instaladas. O negócio se mantinha com apoio de policiais militares, civis e federais.
As investigações apontaram que Cachoeira tinha contatos com os principais políticos de Goiás, entre os quais o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Demóstenes Torres (DEM).

Por Folha