Menino recebe ácido no lugar de sedativo em hospital de Minas
Um menino de dois anos se recupera em um hospital em Belo Horizonte de
um erro cometido por uma técnica de enfermagem, que deu para ele beber
um ácido usado para cauterizar verrugas em vez de um sedativo.
Segundo o Hospital Felício Rocho, para onde o menino foi transferido na terça-feira (10), o estado da criança é grave, porém estável. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau no esôfago, mas não corre risco de morrer.
O erro aconteceu no Hospital Infantil São Camilo, no domingo, para onde o garoto foi levado pelos pais após tomar um tombo na casa onde mora, no distrito de Venda Nova, em Belo Horizonte. Ele se queixava de dores na cabeça.
Após ser examinado por uma médica, o menino foi encaminhado para a realização de uma tomografia na cabeça, o que exige a ingestão de um sedativo líquido. Foi quando aconteceu o engano. Os frascos dos medicamentos são semelhantes, segundo o hospital.
O que atenuou o problema foi o fato de ele ter cuspido grande quantidade do ácido no momento da ingestão do líquido.
Mesmo assim, o menino sofreu queimaduras no esôfago e na boca. Esses danos começaram a ser percebidos pela mãe, Érica de Castro, quando a família já tinha voltado para casa. Ela chamou a ambulância e a criança retornou ao hospital.
Segundo o coordenador da UTI Pediátrica do Hospital Felício Rocho, Waldemar Henrique Fernal, "as condições gerais do menino são boas, as funções vitais estão preservadas, ele está lúcido e consciente", mas a situação ainda preocupa.
"Nos preocupa porque a esofagite inflamatória ainda pode progredir e resultar em estenose, o estreitamento do esôfago. Isso pode determinar depois a necessidade de dilatações do esôfago e até mesmo cirurgia", afirmou o médico.
Segundo ele, o menino passa por um tratamento para dor e se alimenta por meio de soro. Deverá ainda ser colocada uma sonda no estômago para o menino receber alimentação líquida. Ele deverá ficar internado por pelos menos mais duas semanas.
Em nota, a direção do hospital São Camilo lamentou a troca de medicamentos e informou que "prestou todos os esclarecimentos à família e que foi e está sendo dada toda a assistência ao paciente e à família".
A técnica de enfermagem foi afastada e o caso será investigado pela polícia.
Segundo o Hospital Felício Rocho, para onde o menino foi transferido na terça-feira (10), o estado da criança é grave, porém estável. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau no esôfago, mas não corre risco de morrer.
O erro aconteceu no Hospital Infantil São Camilo, no domingo, para onde o garoto foi levado pelos pais após tomar um tombo na casa onde mora, no distrito de Venda Nova, em Belo Horizonte. Ele se queixava de dores na cabeça.
Após ser examinado por uma médica, o menino foi encaminhado para a realização de uma tomografia na cabeça, o que exige a ingestão de um sedativo líquido. Foi quando aconteceu o engano. Os frascos dos medicamentos são semelhantes, segundo o hospital.
O que atenuou o problema foi o fato de ele ter cuspido grande quantidade do ácido no momento da ingestão do líquido.
Mesmo assim, o menino sofreu queimaduras no esôfago e na boca. Esses danos começaram a ser percebidos pela mãe, Érica de Castro, quando a família já tinha voltado para casa. Ela chamou a ambulância e a criança retornou ao hospital.
Segundo o coordenador da UTI Pediátrica do Hospital Felício Rocho, Waldemar Henrique Fernal, "as condições gerais do menino são boas, as funções vitais estão preservadas, ele está lúcido e consciente", mas a situação ainda preocupa.
"Nos preocupa porque a esofagite inflamatória ainda pode progredir e resultar em estenose, o estreitamento do esôfago. Isso pode determinar depois a necessidade de dilatações do esôfago e até mesmo cirurgia", afirmou o médico.
Segundo ele, o menino passa por um tratamento para dor e se alimenta por meio de soro. Deverá ainda ser colocada uma sonda no estômago para o menino receber alimentação líquida. Ele deverá ficar internado por pelos menos mais duas semanas.
Em nota, a direção do hospital São Camilo lamentou a troca de medicamentos e informou que "prestou todos os esclarecimentos à família e que foi e está sendo dada toda a assistência ao paciente e à família".
A técnica de enfermagem foi afastada e o caso será investigado pela polícia.
Por Folha