Moradores de Teresópolis são orientados a deixar suas casas
Baseada em aviso do Instituto Estadual do Ambiente(Inea), que determinou
estado de atenção para a cidade de Teresópolis, na região serrana do
Rio, a Defesa Civil local está orientando os moradores de áreas de risco
próximas a encostas e rios para que deixem suas casas e procurem os
abrigos oferecidos pela prefeitura.
Segundo a Defesa Civil, a previsão para o fim do dia é de chuva moderada a forte. No início da tarde chegou a chover fraco.
Na última sexta-feira, um temporal deixou cinco mortos e quase mil desabrigados na cidade serrana. Segundo a Defesa Civil, ainda há 179 pessoas divididas entre quatro abrigos da prefeitura, e 379 casas foram interditadas permanentemente.
PROTESTO
Ontem (8), moradores do bairro da Fonte Santa fecharam a rodovia Rio-Teresópolis em protesto pela dificuldade de acesso aos donativos para vítimas. Eles também pediram o alargamento da canalização do rio que passa sob a estrada, para evitar alagamentos no bairro.
A prefeitura informou que a Secretaria de Desenvolvimento Social iria melhorar a distribuição dos donativos e que foi agendada uma reunião com a concessionária CRT, responsável pela estrada.
ALERTA
Segundo a Defesa Civil, em apenas quatro horas a chuva que caiu na cidade atingiu cerca de 160 mm, volume esperado para todo o mês de abril. Cada mm equivale a 1 litro de água por m².
Segundo moradores, a situação foi piorada por falhas no sistema de alerta contra enchentes, instalado após a tragédia do começo de 2011, que deixou mais de 900 mortos na região.
O secretário nacional de Defesa Civil, coronel Humberto Viana, disse que as sirenes tardaram a soar "porque não havia indicadores seguros do volume de água que iria cair". Já a Defesa Civil municipal informou que não conseguiu acionar as sirenes imediatamente por falhas nas redes de celular, usados para avisar os responsáveis pelo acionamento.
Hoje, a Defesa Civil informou que das 20 sirenes de Teresópolis, 10 foram acionadas. Segundo o órgão, 4 não funcionaram e 6 não precisaram ser acionadas por conta do baixo ou nenhum volume de chuva nas imediações.
"O acionamento das sirenes é feito via SMS [mensagem de celular], mas cada comunidade tem um líder comunitário responsável pelo acionamento, que também pode ser feito manualmente, caso o responsável considere que há necessidade dessa medida. Esses líderes receberam treinamento e também pluviômetros caseiros para acompanhar o volume de chuva a fim de saber quando acionar a sirene no caso de falha ou demora do acionamento do sistema. Além disso, o líder comunitário foi orientado a avisar a comunidade em caso de risco de deslizamentos de terra", afirmou a Defesa Civil, por meio de nota.
Ainda segundo o órgão, uma equipe da empresa responsável pelo sistema está em Teresópolis nesta segunda-feira vistoriando as sirenes para verificar se houve falha nos equipamentos. Um relatório será entregue ao governo estadual.
Segundo a Defesa Civil, a previsão para o fim do dia é de chuva moderada a forte. No início da tarde chegou a chover fraco.
Na última sexta-feira, um temporal deixou cinco mortos e quase mil desabrigados na cidade serrana. Segundo a Defesa Civil, ainda há 179 pessoas divididas entre quatro abrigos da prefeitura, e 379 casas foram interditadas permanentemente.
PROTESTO
Ontem (8), moradores do bairro da Fonte Santa fecharam a rodovia Rio-Teresópolis em protesto pela dificuldade de acesso aos donativos para vítimas. Eles também pediram o alargamento da canalização do rio que passa sob a estrada, para evitar alagamentos no bairro.
A prefeitura informou que a Secretaria de Desenvolvimento Social iria melhorar a distribuição dos donativos e que foi agendada uma reunião com a concessionária CRT, responsável pela estrada.
ALERTA
Segundo a Defesa Civil, em apenas quatro horas a chuva que caiu na cidade atingiu cerca de 160 mm, volume esperado para todo o mês de abril. Cada mm equivale a 1 litro de água por m².
Segundo moradores, a situação foi piorada por falhas no sistema de alerta contra enchentes, instalado após a tragédia do começo de 2011, que deixou mais de 900 mortos na região.
O secretário nacional de Defesa Civil, coronel Humberto Viana, disse que as sirenes tardaram a soar "porque não havia indicadores seguros do volume de água que iria cair". Já a Defesa Civil municipal informou que não conseguiu acionar as sirenes imediatamente por falhas nas redes de celular, usados para avisar os responsáveis pelo acionamento.
Hoje, a Defesa Civil informou que das 20 sirenes de Teresópolis, 10 foram acionadas. Segundo o órgão, 4 não funcionaram e 6 não precisaram ser acionadas por conta do baixo ou nenhum volume de chuva nas imediações.
"O acionamento das sirenes é feito via SMS [mensagem de celular], mas cada comunidade tem um líder comunitário responsável pelo acionamento, que também pode ser feito manualmente, caso o responsável considere que há necessidade dessa medida. Esses líderes receberam treinamento e também pluviômetros caseiros para acompanhar o volume de chuva a fim de saber quando acionar a sirene no caso de falha ou demora do acionamento do sistema. Além disso, o líder comunitário foi orientado a avisar a comunidade em caso de risco de deslizamentos de terra", afirmou a Defesa Civil, por meio de nota.
Ainda segundo o órgão, uma equipe da empresa responsável pelo sistema está em Teresópolis nesta segunda-feira vistoriando as sirenes para verificar se houve falha nos equipamentos. Um relatório será entregue ao governo estadual.
Por Folha