Avião com 153 pessoas a bordo cai na Nigéria
Um avião com 153 pessoas - sendo seis tripulantes - caiu sobre um
prédio, neste domingo, em Lagos, capital econômica da Nigéria. A queda
ocorreu no momento da manobra de aterrissagem, segundo informou a African Independent Television.
O diretor da Autoridade Nigeriana de Aviação Civil, Donald Demuren,
confirmou o acidente e disse que não há sobreviventes. No entanto,
equipes de resgate ainda tentam localizar feridos em escombros dos
prédios. O avião, um Boeing MD83 da companhia Dana Air, decolou da capital, Abuja, para Lagos.
Segundo o porta-voz da polícia do estado de Lagos, Joseph Jaiyeoba, o avião caiu no bairro de Iju, no norte da cidade de cerca de 8 milhões de habitantes. Segundo moradores da região, o avião voava em baixa altitude e emitia um som forte, vindo aparentemente da turbina. De acordo com os relatos, a aeronave atingiu um edifício de dois andares. A televisão local mostra imagens da fuselagem do avião acidentado, envolvido em chamas e fumaça.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional pelas vítimas do acidente. As autoridades ainda não divulgaram números oficiais de mortes, porque há grande probabilidade de que haja vítimas também entre os moradores do bairro, próximo ao Aeroporto Internacional Murtala Muhammed.
Em comunicado divulgado neste domingo pela Presidência da Nigéria, o porta-voz Reuben Abati disse que 'o presidente se soma a todos os nigerianos no luto pelos que perderam a vida no acidente aéreo'.
Atentado - Segundo o texto, o incidente 'comoveu ainda mais o país num dia em que os nigerianos estavam de luto pela perda de vidas inocentes no atentado contra uma igreja no estado de Bauchi', no norte do país, onde pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
A ministra de Aviação da Nigéria, Stella Oduah, foi para o local do acidente para supervisionar as investigações e apresentar um relatório ao governo.
Trata-se do segundo acidente de um avião nigeriano em menos de 24 horas. Neste sábado, uma aeronave de carga da Allied Air saiu da pista ao tentar aterrissar em Acra (Gana) e se chocou contra um ônibus, causando 10 mortes. Desde 1992, ano em que ocorreu um acidente com um avião de transporte militar nigeriano perto de Lagos, causando a morte de 158 pessoas, o país sofreu seis catástrofes aéreas, que deixaram de 100 a 150 mortos cada uma.
A Dana Air é uma companhia doméstica, que iniciou suas operações em novembro de 2008 e é hoje uma das principais companhias nigerianas, com uma frota composta por aviões MD83, de acordo com o site da empresa. Os aviões da companhia fazem diariamente a ligação entre as cidades de Abuja, Calabar, Lagos, Port Harcourt e Uyo.
A Dana Airline divulgou uma lista prévia com o nome dos passageiros e confirmou que Ehime Aikhomu, filho do ex-vice presidente da Nigéria estaria entre os mortos. Um alto almirante das forças armadas do país também estaria entre as vítimas, assim Levi Ajuonuma, gerente geral da Corporação Nacional de Petróleo da Nigéria.
O número de vítimas nos prédios atingidos pelo avião não foi confirmado. De acordo com o serviço de bombeiros de Lagos, ninguém foi resgatado com vida. No entanto, as equipes de resgate trabalham com a possibilidade de pessoas ainda estarem presas nos destroços de um dos edifícios. Segundo o jornal local, é difícil o acesso ao local devido à má condição das estradas.
Segundo o porta-voz da polícia do estado de Lagos, Joseph Jaiyeoba, o avião caiu no bairro de Iju, no norte da cidade de cerca de 8 milhões de habitantes. Segundo moradores da região, o avião voava em baixa altitude e emitia um som forte, vindo aparentemente da turbina. De acordo com os relatos, a aeronave atingiu um edifício de dois andares. A televisão local mostra imagens da fuselagem do avião acidentado, envolvido em chamas e fumaça.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional pelas vítimas do acidente. As autoridades ainda não divulgaram números oficiais de mortes, porque há grande probabilidade de que haja vítimas também entre os moradores do bairro, próximo ao Aeroporto Internacional Murtala Muhammed.
Em comunicado divulgado neste domingo pela Presidência da Nigéria, o porta-voz Reuben Abati disse que 'o presidente se soma a todos os nigerianos no luto pelos que perderam a vida no acidente aéreo'.
Atentado - Segundo o texto, o incidente 'comoveu ainda mais o país num dia em que os nigerianos estavam de luto pela perda de vidas inocentes no atentado contra uma igreja no estado de Bauchi', no norte do país, onde pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
A ministra de Aviação da Nigéria, Stella Oduah, foi para o local do acidente para supervisionar as investigações e apresentar um relatório ao governo.
Trata-se do segundo acidente de um avião nigeriano em menos de 24 horas. Neste sábado, uma aeronave de carga da Allied Air saiu da pista ao tentar aterrissar em Acra (Gana) e se chocou contra um ônibus, causando 10 mortes. Desde 1992, ano em que ocorreu um acidente com um avião de transporte militar nigeriano perto de Lagos, causando a morte de 158 pessoas, o país sofreu seis catástrofes aéreas, que deixaram de 100 a 150 mortos cada uma.
A Dana Air é uma companhia doméstica, que iniciou suas operações em novembro de 2008 e é hoje uma das principais companhias nigerianas, com uma frota composta por aviões MD83, de acordo com o site da empresa. Os aviões da companhia fazem diariamente a ligação entre as cidades de Abuja, Calabar, Lagos, Port Harcourt e Uyo.
A Dana Airline divulgou uma lista prévia com o nome dos passageiros e confirmou que Ehime Aikhomu, filho do ex-vice presidente da Nigéria estaria entre os mortos. Um alto almirante das forças armadas do país também estaria entre as vítimas, assim Levi Ajuonuma, gerente geral da Corporação Nacional de Petróleo da Nigéria.
O número de vítimas nos prédios atingidos pelo avião não foi confirmado. De acordo com o serviço de bombeiros de Lagos, ninguém foi resgatado com vida. No entanto, as equipes de resgate trabalham com a possibilidade de pessoas ainda estarem presas nos destroços de um dos edifícios. Segundo o jornal local, é difícil o acesso ao local devido à má condição das estradas.
Por Veja