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Com impacto limitado, governo lança 7º pacote

O fraco crescimento da economia levou a presidente Dilma a anunciar ontem mais um pacote de medidas de estímulo à economia.
Desde o final do ano passado, o governo fez um total de sete grandes anúncios para tentar reverter a desaceleração da atividade doméstica em meio ao agravamento da crise externa.
Depois da desoneração da folha da pagamento para 15 setores, da redução de IPI de automóveis e linha branca, de linhas de créditos para investimentos e de R$ 20 bilhões para os Estados, Dilma decidiu apelar para o poder de compra da União na busca de incentivos à indústria.
O impacto da medida sobre a economia é limitado e deve ser sentido apenas a partir do final deste ano.
Batizado de PAC dos Equipamentos, o novo programa do governo prevê destinar R$ 8,4 bilhões para compras governamentais no segundo semestre de 2012.
Deste total, R$ 6,6 bilhões são de compras novas, não previstas no Orçamento, de máquinas e equipamentos e outros bens produzidos no Brasil.
A equipe econômica assegurou que os novos gastos anunciados ontem não vão reduzir a meta de superávit primário, de 3,1% do PIB --a economia do governo para pagar juros da dívida.
As novas medidas foram anunciadas no Palácio do Planalto, enfeitado dentro e fora com ônibus e carteiras escolares que farão parte do programa, com a presença de empresários e prefeitos.
Dilma foi aplaudida quando disse que não cairá em "aventuras fiscais" mas tomará "medidas necessárias para proteger" a produção e o emprego.
Os benefícios envolvem as pastas da Defesa, Saúde, Educação, Cidades e Desenvolvimento Agrário.

Por Folha